
O tombo das vendas do com�rcio em maio deste ano em rela��o a abril, tanto em volume (-1%) quanto em receita (-2,1%), deve persistir em junho apesar da redu��o dos pre�os dos ve�culos e do aumento na venda de carros novos. Um levantamento feito pela Stone, empresa de tecnologia financeira, em parceria com o Instituto Propague mostra que a atividade comercial teve queda de 0,1% em junho na compara��o com maio e de 4,2% em rela��o ao mesmo m�s do ano passado. Nos seis primeiros meses deste ano, o volume de vendas do com�rcio teve queda de 3,4% contabilizada pelo �ndice de Atividade Econ�mica Stone Varejo. Depois do tombo em maio, que contribuiu para a queda de 2% do �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-BR) no m�s, os dados mostram desacelera��o da atividade econ�mica no segundo trimestre, mas ainda assim n�o a ponto de derrubar o crescimento do primeiro semestre, que ter� peso significativo da expans�o registrada de janeiro a mar�o.
O segundo trimestre do ano deve ter ainda alguma influ�ncia do setor agropecu�rio, com o in�cio da colheita da segunda safra de milho, que ter� recorde e demandar� servi�os de transporte e armazenagem, puxando a expans�o do setor que responde por cerca de 70% do PIB. Em maio, os servi�os tiveram crescimento de 0,9%, se recuperando do recuo de 1,5% registrado em abril, na compara��o mensal. “� importante ressaltar que o �ltimo m�s do semestre mostrou sinais significativos de estabiliza��o, o que melhora as perspectivas para o restante do ano. Especialmente quando se considera o qu�o adapt�vel e resistente o com�rcio varejista tem se mostrado ao longo do ano”, analisa Matheus Calvelli, especialista respons�vel pela pesquisa.
A perspectiva da maioria dos varejistas � de um segundo semestre melhor do que os seis primeiros meses do ano, isso por causa das datas comemorativas como Dia dos Pais, Dia das Crian�as e Natal. Pesquisa feita pela Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo de Minas Gerais (Fecom�rcio MG) sobre as expectativas para o segundo semestre mostra que 68,2% dos empres�rios esperam vendas maiores agora do que na primeira metade do ano. “O segundo semestre do ano �, historicamente, melhor do que o primeiro semestre”, diz Gabriela Martins, economista da Fecom�rcio, na conclus�o da pesquisa. Al�m do otimismo dos empres�rios neste momento, a economista lembra que “o aumento do poder de compra das fam�lias com as medidas de transfer�ncia de renda adotadas pelo governo e melhorias sentidas pela economia” s�o apontados pelos empres�rios como sinais de vendas melhores de julho a dezembro.
Essa perspectiva de um segundo semestre tracionado por mais lotes de restitui��o do Imposto de Renda e pagamento do 13º sal�rio, inclusive para os benef�cios sociais, e reajustes salariais, justifica a decis�o do governo de elevar a proje��o de crescimento do PIB deste ano de 1,91% para 2,5%, enquanto os economistas consultados pelo Banco Central no Boletim Focus apontam um crescimento de 2,19%. Deve contar a favor de uma maior din�mica da economia no segundo semestre o in�cio do corte da taxa b�sica de juros, hoje em 13,75%. A previs�o � que ela chegue a dezembro entre 12% e 12,25%. Juros mais baixos, associados ao um maior n�mero de consumidores com acesso ao cr�dito a partir da renegocia��o de d�vidas, v�o ser a mola propulsora do consumo de bens e servi�os at� o fim deste ano.
Consumo
R$ 6,7 trilh�es
� a previs�o de consumo das fam�lias brasileiras este ano, considerando uma alta do PIB de 1,2%. O c�lculo � da pesquisa IPC Maps 2023
Empresas
A pesquisa IPC Maps 2023 revela que entre abril de 2022 e abril de 2023, o n�mero de empresas no Brasil cresceu 5%. S�o 22.173.770 unidades instaladas, sendo que mais da metade (13.678.653) s�o Microempreendedores Individuais (MEIs), respons�veis por mais de 530 mil novos CNPJs no per�odo. Entre as companhias ativas, a maioria (12,4 milh�es) refere-se a servi�os; seguida pelos segmentos de com�rcio, com 5,5 milh�es; e ind�stria, 3,5 milh�es.
Seguran�a
Ter ferramentas de seguran�a instaladas, senhas fortes, aplicativos para esconder apps cr�ticos, como os banc�rios, cria��o de uma pasta cifrada para dados sigilosos e senha no chip s�o algumas das atitudes que os usu�rios dos smartphones devem adotar para evitar golpes como o “sequestro do PIX”, segundo o especialista em ciberseguran�a Marcos Simpl�cio, membro do Instituto dos Engenheiros El�tricos e Eletr�nicos (IEEE).