
Com mais de 1 milh�o de quil�metros de estradas e rodovias e cerca de 31 mil quil�metros de ferrovias, o Brasil � extremamente dependente desses modais de transporte para o abastecimento interno e escoamento das exporta��es. Com quase 90% do volume de cargas movimentado em caminh�es e vag�es, qualquer problema nas vias pode representar perdas significativas para a economia brasileira.
Para evitar que as mudan�as clim�ticas sejam um fator a mais de risco para essa estrutura vi�ria, o Minist�rio dos Transportes elaborou um estudo in�dito que mostra os principais impactos e riscos das altera��es no clima sobre a infraestrutura vi�ria do pa�s, assim como para novos projetos de infraestrutura de transportes. No estudo, apresentado esta semana em Bras�lia, s�o apontadas 58 a��es para preservar estradas e ferrovias dos efeitos do aquecimento global.
Para evitar que as mudan�as clim�ticas sejam um fator a mais de risco para essa estrutura vi�ria, o Minist�rio dos Transportes elaborou um estudo in�dito que mostra os principais impactos e riscos das altera��es no clima sobre a infraestrutura vi�ria do pa�s, assim como para novos projetos de infraestrutura de transportes. No estudo, apresentado esta semana em Bras�lia, s�o apontadas 58 a��es para preservar estradas e ferrovias dos efeitos do aquecimento global.
Entre as medidas, s�o sugeridos plantio de florestas de prote��o, melhoramento da drenagem, uso de musgos e l�quens para controle de eros�o, substitui��o de trilho articulado por trilho soldado continuamente e manejo da vegeta��o ao longo dos corredores ferrovi�rios para os prontos de maior risco nas ferrovias. No caso das rodovias, as medidas incluem a melhoria da gest�o nas plan�cies de inunda��o, constru��o de t�neis de drenagem embaixo das grandes rodovias e instala��o de barreiras naturais de sedimenta��o e florestas para amortecimento dos impactos clim�ticos.
Um agravante, no caso das rodovias e estradas, � que da extensa rede existente apenas 12,3% ou 105.8 mil quil�metros s�o pavimentados, enquanto nos 31 mil quil�metros de malha ferrovi�ria h� diferentes bitolas nas linhas, o que dificulta a integra��o do sistema. “Hoje estamos inseridos num processo de absoluta urg�ncia na tomada de decis�es mais precisas e objetivas, na defini��o de novos caminhos, na mitiga��o dos impactos poss�veis e vis�veis, mas com uma capacidade ainda pouco objetiva das pol�ticas p�blicas de trabalhar com perspectiva de predi��o, de antecipa��o de cen�rios, de olhar consolidado para o futuro”, observou o subsecret�rio de Sustentabilidade do Minist�rio dos Transportes, Cloves Benevides.
A expectativa � que o estudo, que contou com a participa��o de 60 especialistas, seja base para elabora��o de diretrizes ambientalmente sustent�veis para empreendimentos do setor. Segundo Benevides, na pr�xima etapa do projeto seja poss�vel precificar as medidas necess�rias e estabelecer as novas premissas para elabora��o de pol�ticas p�blicas e regulat�rias na infraestrutura de transportes. Deslizamentos, eros�es, alta temperatura, alagamentos e queimadas s�o os principais riscos clim�ticos apontados no estudo, que criou o �ndice de Risco Clim�tico (IRC) para medir as amea�as variando entre muito baixo a muito alto. “Na agenda de resili�ncia e da adapta��o da infraestrutura, o clima se imp�e”, frisa Benevides.
No caso das rodovias, o estudo mostra n�veis baixo ou muito baixo para risco de alagamentos e inunda��o, exceto em trechos no Par� e Maranh�o e em trechos do litoral do Nordeste. As BR-116 e 381 apresentam riscos m�dio e alto de riscos, por causa do tr�fego. J� o impacto de deslizamentos � maior nas estradas do Sul e Sudeste. J� para as queimadas a amea�a � baixa para 68,1% das rodovias. Nas ferrovias, os riscos de deslizamento s�o altos e muito altos em trechos nas estradas de ferro no litoral paulista, na Minas/Rio, na Vit�ria/Minas e na Estrada de Ferro Caraj�s, entre Par� e Maranh�o. Essas ferrovias e o trecho Porto Alegre-Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, t�m risco alto para impactos das altas temperaturas.
Mobilidade
R$ 2,5 bilh�es
� o valor do financiamento aprovado pelo BNDES para a compra de 1 mil a 1,3 mil �nibus el�tricos pelo munic�pio de S�o Paulo
Usina flutuante
Com equipamentos fabricados no Brasil, a primeira usina solar flutuante da Am�rica Latina entrou em opera��o este m�s, na cava j� exaurida de uma minera��o no interior de S�o Paulo. Com investimento de R$ 5 milh�es, o projeto da F2B tem capacidade para gerar 1 megawatt (MW) e vai atender � minera��o do Grupo AB Areias. S�o 1.852 pain�is solares sobre flutuadores distribu�dos em uma �rea de 8 mil metros quadrados.
Expans�o no Sul
A Teccloud investiu cerca de R$ 2 milh�es para expandir seu data center em Porto Alegre (RS) e a expectativa � duplicar a capacidade na regi�o. Com isso, a empresa do Grupo Stefanini projeta aumentar suas vendas em 25% este ano. “A Teccloud disponibiliza servi�os que v�o muito al�m da nuvem”, dia Adair Dienstmann, gerente de tecnologia da Teccloud.