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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Entre o sucesso das exporta��es e a press�o sobre a infla��o

Embarques ao exterior contribuem para recupera��o da economia, mas mat�rias-primas e as implica��es de pre�os afetam oferta interna e custo de produtos


16/10/2021 04:00 - atualizado 16/10/2021 07:43

Sacos de açúcar em porto
Assim como o a��car, est�o no carro-chefe das vendas externas de Minas min�rio de ferro, caf� e soja. Vendas do estado ao exterior somaram US$ 29,809 bilh�es de janeiro a setembro (foto: Siamig/Divulga��o - 9/3/17)


Mirar no desempenho das esporta��es virou um exerc�cio frequente e com implica��es que v�o desde a necessidade de recupera��o da economia, passando pelo espelho do d�lar, at� desaguar nas afli��es dos brasileiros com os seguidos aumentos dos pre�os.

Para o Brasil, assim como para Minas Gerais, o aumento da demanda mundial por produtos minerais e agr�colas foi uma das explica��es tanto do crescimento do pa�s, de 1,2%, no primeiro trimestre do ano, frente ao per�odo de outubro a dezembro de 2020, quanto da expans�o do PIB mineiro, de 1,8%, de abril a junho �ltimo.
 
A outra face dessa moeda exp�e o indesej�vel encarecimento dessas mat�rias-primas, todas cotadas em d�lar, para as despesas da ind�stria com a produ��o de uma s�rie de mercadorias e as remarca��es que n�o param de chegar ao varejo. O reflexo dos bons desempenhos do pa�s e de Minas no com�rcio internacional se amplifica �s avessas na carne, no �leo de soja e no a��car, entre outros alimentos na mesa do brasileiro, que tem cada vez mais dificuldade de lidar com os reajustes.
 
N�o � novidade a import�ncia desses dois segmentos, a agropecu�ria e a minera��o, para a economia em Minas e no Brasil. O motivo de comemora��o, para uns, e preocupa��o, de outros, � o avan�o dos embarques ao exterior, estimulados por aumentos de pre�os e demanda no mercado internacional que interferem no custo de vida dos brasileiros. As exporta��es de US$ 29,809 bilh�es do estado entre janeiro e setembro representaram o segundo maior valor da s�rie hist�rica desde 2010.
 
O resultado perdeu apenas para o pico de US$ 30,2 bilh�es nos mesmos meses de 2011. No carro-chefe das vendas externas estavam, como era de se esperar, o min�rio de ferro e seus concentrados, que faturaram US$ 15 bilh�es, e, assim, responderam por 51% do total. Na segunda posi��o ficou o caf� n�o torrado, com receita de US$ 3 bilh�es e participa��o de 10% da balan�a estadual do com�rcio exterior.
 
Ferro-esponja, gr�nulos e p� de ferro ou a�o, al�m de ferroligas, somaram US$ 2,3 bilh�es nos primeiros nove meses do ano, cifra que correspondeu a 7,7%. Em quarto lugar ficou a soja, dona de faturamento de US$ 1,82 bilh�o, equivalente a 6,1% de toda a opera��o de exporta��es de Minas. A��cares e mela�os contribu�ram com 6,53% do total, tendo apurado US$ 805 milh�es no mercado externo.
 
As taxas de crescimento das opera��es junto aos clientes internacionais s�o superlativas e marcaram altas significativas, embora a base de compara��o com o ano passado tenha de ser relevada devido aos efeitos bem mais intensos da COVID-19 de janeiro a setembro do ano passado. Na m�dia geral, as exporta��es cresceram 58,6%, proporcionando ao estado a vice-lideran�a no ranking nacional, com participa��o de 14,2% do total.
 
As importa��es, por sua vez, subiram 52,5%, ao atingir US$ 9,160 bilh�es no per�odo. Avaliada em US$ 38,970 bilh�es, a corrente de com�rcio de Minas cresceu 57,2%. Not�vel o aumento das exporta��es para antigos parceiros do estado nas Am�ricas, a exemplo da Argentina, que comprou bens no valor de US$ 886 milh�es, expans�o de 93,6% frente aos primeiros nove meses de 2020.

As vendas ao M�xico tamb�m surpreenderam , num total de US$ 516 milh�es, representando 95,6% de aumento. Outro destaque digno de novos incrementos surgiu das rela��es comerciais de Minas com o Chile. O estado tanto elevou a receita de embarques ao pa�s latino – que somou US$ 127 milh�es, representando avan�o de 24,4% –, quanto importou mais neste ano.
 
As importa��es mineiras com origem no Chile totalizaram US$ 75,659 milh�es de janeiro a setembro, expans�o de 31% frente ao mesmo intervalo de 2020, de acordo com dados da Secretaria Especial de Com�rcio Exterior e Assuntos Internacionais do Minist�rio da Economia analisados pelo escrit�rio de Minas do ProChile, institui��o do Minist�rio das Rela��es Exteriores do Chile.
 
Entre os alimentos, as compras de ameixas secas com caro�o cresceram 280%, com receita, neste ano, de US$ 193,5 mil. As importa��es de salm�o fresco ou refrigerado alcan�aram US$ 14,7 mil, 65% a mais na compara��o de janeiro a setembro de 2020, e as de espumantes subiram 171%, avaliadas em US$ 20,5 mil.
 
H� muitos percal�os pela frente para as exporta��es e eles devem tamb�m influenciar o mercado interno. Competitivos na oferta de alimentos e minerais, Minas e o Brasil se ressentem de altera��es dos pre�os dessas commodities. Alguns dos riscos, agora, est�o na press�o de pa�ses, sobretudo da Europa, que cobram pol�ticas ambientais efetivas do Brasil para manter as compras, o que coloca em xeque a capacidade exportadora brasileira.

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