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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Com infla��o alta, tradicional peru de Natal pode passar de R$ 200 em BH

Ainda que as promo��es do com�rcio para a ceia se mostrem tentadoras, o or�amento sacrificado das fam�lias � que vai ditar o limite dos gastos


17/12/2021 04:00 - atualizado 17/12/2021 07:25

alimentos
Custo da alimenta��o na resid�ncia sobe pela terceira semana na capital, e consumidor est� pagando 1,85% mais caro, neste m�s, pelos alimentos (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 21/6/21)
A ind�stria e o varejo refor�aram os estoques de produtos t�picos de Natal e ano-novo, sem poupar nos pre�os e nas op��es sofisticadas. Nos hipermercados de Belo Horizonte, � preciso preparar o bolso para encarar custo que passa de R$ 100 por 3,8 quilos de peru temperado, assim como a oferta da mesma quantidade do nobre peito da ave por mais de R$ 220. Quem optar pelo minitender, ter� de pagar cerca de R$ 67 pelo quilo da ave.
 
Experimente explorar as prateleiras repletas de panetones e vai encontrar vers�o de 400 gramas com recheio de chocolate vendida a quase R$ 132 num plano de pagamento parcelado em seis vezes. O p�o italiano de meio quilo pode custar R$ 165 quando preparado com cerejas silvestres e oferecido a prazo, em oito vezes.
 
Ainda que as promo��es se mostrem tentadoras, o or�amento sacrificado das fam�lias � que vai ditar o limite dos gastos, a uma semana da festa crist�. A segunda pr�via da infla��o deste m�s em Belo Horizonte medida pela Funda��o Ipead, vinculada � UFMG, mostrou alta de 1,21% no per�odo compreendido entre as duas �ltimas semanas de novembro e as duas primeiras semanas de dezembro. Como era de se esperar, a taxa superou a infla��o de todo o m�s de novembro, de 0,83%, que j� havia sido a maior para o m�s na capital desde 2016.
 
Frutas, hortali�as e verduras encareceram 3,13% na segunda semana de dezembro. O grupo de despesas com os chamados alimentos de elabora��o prim�ria, que incluem as carnes, teve reajuste de pre�os de 1,92%. Com isso, a alimenta��o na resid�ncia sofreu remarca��o de 1,85%, em m�dia. S�o tr�s semanas de eleva��o. Al�m desses gastos, a gasolina n�o arreda p� da lista de aumentos, com reajuste de 2,70%, e as excurs�es ocuparam a lideran�a, com pre�os 6,76% mais altos, tamb�m na m�dia.
 
Parcela dessa eleva��o de pre�os � reflexo do retorno ao trabalho presencial, que chegou num momento delicado para as fam�lias, quando a tradi��o das festas de Natal e ano-novo cobra seu pre�o particular. A volta � normalidade se incumbiu de encarecer a refei��o em restaurantes e as excurs�es, diante da retomada do turismo. A infla��o de dezembro exerce press�o n�o s� complexa para o consumidor como dif�cil de ser administrada.
 
Com diferentes metodologias, as pesquisas da infla��o de novembro, tanto da Funda��o Ipead, vinculada � UFMG, na capital, quanto do IBGE na Grande BH, indicaram taxas recordes para o m�s. O IPCA da Funda��o Ipead medido em BH foi o maior para novembro em cinco anos e o custo de vida apurado pelo IBGE, que cobre a regi�o metropolitana da capital, subiu 0,92%, percentual mais alto desde 2015.
 
O grupo de despesas com alimentos e bebidas apresentou, segundo o instituto, queda de 0,01%, a rigor, uma estabilidade, mas sem impedir aumentos de produtos importantes no consumo das fam�lias, como frango em peda�os (2,56%), caf� mo�do (4,07%) e hortali�as e verduras (14,79%). A expressiva subida do �ndice verificada para novembro foi determinada pela remarca��o da gasolina, em 7,24%. Pressionaram tamb�m etanol (12,20%) e seguro volunt�rio de ve�culos (8,82%). No ano, a varia��o foi de 8,77% e em 12 meses alcan�ou 10,43%.
 
Em BH, a infla��o de 11 meses verificada pela Funda��o Ipead atingiu 8,50%, IPCA mais alto em seis anos, influenciado por duas for�as bem definidas e marcantes em 2021: os servi�os p�blicos administrados pelo governo, puxados pelos combust�veis; e os alimentos. Neste �ltimo grupo, os itens industrializados encareceram 12,84% e a alimenta��o em restaurante ficou 10,29% mais cara, frente ao ano passado.
 
Curioso ver os estoques de panetones destinados �s vendas motivadas pelo Natal j� desembarcando nos supermercados em campanhas promocionais. Estudo divulgado nesta semana pela Funda��o Getulio Vargas indicou aumento de 5,39% da infla��o do Natal nos �ltimos 12 meses at� novembro. Embora a varia��o tenha ficado abaixo da taxa apurada de dezembro de 2019 a novembro de 2020, de 13,51%, trata-se de um �ndice muito elevado. Frango inteiro, ovos, azeitona, carnes de boi, farinha de trigo e azeite comandaram os reajustes e servem de alerta para as donas de casa.

Algum al�vio

O frango, enfim, surpreende e aparece na lista de itens que menos contribu�ram para a infla��o da primeira quadrissemana de dezembro, em Belo Horizonte. A carne da ave sofreu queda de pre�os de 6,98% no per�odo de 30 dias terminado no �ltimo dia 7, de acordo com a Funda��o Ipead. O ranking foi liderado pelas passagens a�reas, cujos pre�os diminu�ram 13,27%, em m�dia. Tiveram posi��es, ainda, tomate 
(-15,13%), batata-inglesa (-12,88%) e vidro (-3,08%).

� espera

R$ 5,19 bilh�es, � a expectativa de faturamento do com�rcio de Minas Gerais neste Natal

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