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Estado de Minas Mina$ em foco

Consumo no com�rcio registra queda e soa alerta em Minas

Em come�o de ano conturbado, caiu 8,6% o fluxo de clientes nas lojas do estado, frente a um 2021 j� sacrificado pela COVID-19 e a infla��o alta


14/01/2022 04:00 - atualizado 14/01/2022 07:37

Comércio deve ter recuperação demorada em 2022
Com�rcio de BH em 2021: setor essencial, mercados e farm�cias tiveram retra��o de 13,3% do fluxo de consumidores nas lojas na primeira semana deste m�s (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 7/8/21)
Trag�dias pessoais e os dramas coletivos nas cidades da Grande Belo Horizonte e de outras regi�es do estado arrasadas pelas enchentes deste ano refletem, como em outros per�odos, antigos problemas estruturais de ocupa��o das grandes cidades, desrespeito com o contribuinte sufocado pela carga de impostos vigente no pa�s e a falta de a��o, ano ap�s ano, do poder p�blico.

Diferenciam 2022 a viol�ncia das chuvas e os estragos provocados, fatores que devem afetar a capacidade de recupera��o da economia, associados � infla��o alta e aos efeitos do aumento dos casos de COVID-19.
 
Em Minas, sinal do agravamento da economia, neste come�o de ano conturbado, caiu 8,6% o fluxo de clientes nas lojas e no setor de servi�os frente a um 2021 j� sacrificado pelas consequ�ncias da doen�a respirat�ria sobre o consumo e a renda dos brasileiros e a infla��o alta.

A queda, no estado, foi apurada na primeira semana de 2022 nos estabelecimentos do varejo e do setor de servi�os, segundo estudo coordenado pelo economista F�bio Bentes, da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo, a CNC.
 
O resultado � bem pior na compara��o com 2021, quando a retra��o foi de 0,9%. Nos mercados e farm�cias do estado, o fluxo de consumidores na primeira semana de 2022 diminuiu 13,3%, ante pequeno aumento de 0,7% no come�o de 2021. As taxas superaram o resultado apurado para o Brasil, com queda de 7,1% no varejo e servi�os em geral e 10,9% nos mercados e farm�cias. Em 2021, essas taxas estiveram em 7,1% e 10,9% respectivamente.
 
Essa conjuga��o de dilemas preocupa tamb�m a CDL/BH, que est� apurando os preju�zos que o setor amargou com as chuvas, na perspectiva de que as consequ�ncias das enchentes retardem a recupera��o da economia. � natural haver queda da movimenta��o dos consumidores em in�cio de ano, mas n�o o recuo acentuado que 2022 trouxe frente a 2021.

F�bio Bentes atribui a redu��o maior do fluxo de consumidores no com�rcio ao aumento dos casos de COVID-19, � infla��o elevada e � conjuntura desfavor�vel da economia, al�m do efeito das tempestades. A rea��o da economia tende, portanto, a ficar mais lenta e � poss�vel que a retra��o n�o se reverta no primeiro trimestre.
 
“Esse primeiro trimestre do ano ser� fraco. As condi��es econ�micas n�o t�m sido favor�veis, os juros v�o continuar subindo ao longo desse trimestre, a infla��o est� muito alta e o desemprego bastante elevado. E surge esse recrudescimento da pandemia, embora com caracter�sticas diferentes”, afirma Bentes. O balan�o da situa��o da economia, portanto, n�o joga a favor do aumento da circula��o de clientes no varejo.

A CNC enfatiza que o aumento do fluxo de consumidores nas lojas foi ingrediente muito importante na recupera��o do com�rcio, principalmente, na segunda metade de 2020. O com�rcio tem buscado, n�o sem esfor�o, recupera��o das vendas.
 
Os neg�cios motivados pelas festas de fim de ano cresceram 11,1%, segundo o �ndice Cielo do Varejo Ampliado. A express�o retrata o conjunto das atividades do varejo, incluindo-se as vendas de autom�veis e pe�as e de material de constru��o civil. Da taxa verificada entre 19 e 25 de dezembro, parte do resultado se deve a expans�o de 8,8% nas lojas f�sicas e a outra parcela ao crescimento de 38,6% no com�rcio on-line.

Os dados mais recentes publicados pelo IBGE at� outubro confirmam o cen�rio dif�cil enfrentado pelo setor. Na passagem de setembro para outubro, as taxas negativas no com�rcio ampliado predominaram em 17 dos 27 estados.

A m�dia no Brasil ficou no vermelho em 0,9% e em Minas teve queda de 2,2%. O desempenho piora quando a avalia��o � feita ante outubro do ano passado, com retra��o em 23 das 27 unidades da federa��o. Os recuos, nessa base de compara��o, foram de 7,1% no Brasil e de 6,5% em Minas. Desafio sens�vel para o setor est� ainda representado pela inadimpl�ncia. Eram 63,4 milh�es de brasileiros inadimplentes em outubro do ano passado, segundo pesquisa da Serasa, empresa de servi�os financeiros.
 

Inten��o morna

O indicador da inten��o de consumo das fam�lias de Belo Horizonte fechou o ano com varia��o negativa de 0,1%, de acordo com pesquisa da Fecom�rcio MG, baseada em dados da CNC. Com o resultado de dezembro, o �ndice atingiu 72,8 pontos, mesmo n�vel registrado no fim de 2020. A performance foi negativa perante novembro quanto aos crit�rios de perspectiva profissional, renda atual, acesso a cr�dito e perspectiva de consumo.

No vermelho

R$ 36 bilh�es, � a soma das perdas do setor de turismo em Minas estimadas de mar�o de 2020, come�o da pandemia, a novembro do ano passado.

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