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Estado de Minas MUNDO STARTUP

Emerge impulsiona startups cient�ficas

O Brasil � um dos pa�ses que possui maior potencial neste mercado dado a sua for�a econ�mica, o tamanho de mercado e a produ��o e infraestrutura cient�fica


11/09/2023 06:00 - atualizado 11/09/2023 10:11
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Os mineiros Daniel Pimentel e Lucas Delgado, fundadores da Emerge
Os mineiros Daniel Pimentel e Lucas Delgado, fundadores da Emerge (foto: Paulo Liebert)


Voc� j� ouviu falar nas “deeptechs”? S�o startups baseadas em investiga��o cient�fica na busca por tratamentos de doen�as cr�nicas e incur�veis, solu��es para a crise ambiental, produ��o de alimentos, mobilidade e outras quest�es. Segundo previs�es da Boston Consulting Group (BCG), este mercado pode atrair de R$ 695 bilh�es a R$ 993 bilh�es em investimentos at� 2025. 
 
O Brasil � um dos pa�ses que tem maior potencial neste mercado, gra�as � sua for�a econ�mica, ao tamanho de mercado e � produ��o e infraestrutura cient�fica. A Emerge, fundada pelos mineiros Daniel Pimentel e Lucas Delgado, impulsiona as deeptechs brasileiras. A empresa j� capacitou milhares de cientistas nos principais centros de pesquisa e universidades do pa�s, como USP, Unicamp, UFMG, UFRJ, PUCRS, al�m de estruturar projetos com grandes empresas como Natura, Grupo Botic�rio, Ambev, Eurofarma, Ache, Braskem. 
 
“Dado os grandes desafios que enfrentamos na atualidade, � evidente a necessidade de ci�ncia, tecnologia e inova��o para solucion�-los. Isso tem gerado a corrida em diversos pa�ses tendo em vista que resolver estes desafios tamb�m proporciona a cria��o de novos mercados. Dessa forma, as deeptechs t�m um papel essencial e t�m crescido a aten��o para essa agenda no Brasil e no mundo”, explicou Daniel Pimentel, co-fundador da Emerge. 

Inova��o e Pol�ticas P�blicas

O Estado � fundamental para a promo��o do desenvolvimento econ�mico a partir de ci�ncia e tecnologia, seja conferindo seguran�a jur�dica para que os neg�cios possam prosperar com previsibilidade, como tamb�m promovendo pol�ticas p�blicas como investimento em universidades, empresas e ambientes de inova��o. H� diversos instrumentos utilizados pelo poder p�blico para o est�mulo �s startups cient�ficas como incentivos fiscais, subven��es, encomendas tecnol�gicas. 

Segundo Daniel Pimentel, hoje h� pol�ticas no Brasil em diversas inst�ncias para a promo��o de deeptechs, desde o governo federal com pol�ticas implementadas pela FINEP, BNDES, CNPq e EMBRAPII, at� aquelas implementadas pelas Funda��es de Amparo Estaduais como FAPESP, FAPEMIG, FAPERGS e FAPERJ em que estimulam cientistas a transferirem tecnologias e empreenderem a partir do conhecimento.

“Quanto �s universidades, essas s�o essenciais para a gera��o de deeptechs na medida em que startups baseadas em ci�ncia demandam de conhecimento e este � em grande parte desenvolvido em laborat�rios de pesquisa acad�micos. As universidades brasileiras t�m se mobilizado de forma relevante em torno dessa agenda implementando suas respectivas pol�ticas de inova��o, propriedade intelectual e transfer�ncia de tecnologia”, enfatizou Daniel Pimentel.

O dado mais recente de 2018 do FORMICT apresenta que as universidades brasileiras celebraram mais de R$ 1,5 bilh�o em contratos de tecnologia e meio bilh�o em royalties.

Cientistas, os empreendedores do s�culo XXI

Para os fundadores da Emerge, h� um desafio de acesso � capital dado a intensidade de recursos necess�rios para provar e escalar uma tecnologia baseada em ci�ncia, mas principalmente o desafio de estruturar essa tecnologia e desenvolver uma estrat�gia de entrada de mercado destes produtos. 

“Por isso, recomendamos que cientistas se unam a profissionais de mercado para, de forma complementar, desenvolver novas solu��es”, explicou Daniel Pimentel. 

Os cientistas que querem inovar devem buscar problemas reais da sociedade e analisar a partir das suas compet�ncias como podem contribuir para a solu��o. Antes mesmo de ir para o laborat�rio realizar experimentos, � relevante aprofundar no problema e analisar se a proposta de produto ou tecnologia tem potencial de proporcionar diferenciais que s�o valorizados pelo mercado alvo.

J� para as empresas, a inova��o tem se tornado cada vez mais palavra de ordem para se manter competitiva no mercado. H� cientistas e empreendedores desenvolvendo solu��es que podem alterar completamente a din�mica de atua��o do mercado atual das empresas. 

“Logo, se antecipar e trazer para dentro da empresa as inova��es que t�m sido desenvolvidas pelas mentes mais brilhantes seja nas universidades ou em startups deep techs pode gerar resultados relevantes. As empresas possuem grande vantagem para inovar na medida que conhecem o mercado, possuem capital, for�a de vendas, conhecimento t�cnico e tantas outras capacidades para serem plataformas de desenvolvimento de novas solu��es”, enfatizou Daniel Pimentel.

Primeiro festival de inova��o em ci�ncia

Nos dias 8 e 9 de novembro a Emerge ir� realizar a primeira edi��o do “Deep Tech Summit”, um festival de inova��o que acontecer� no STATE Innovation Center e reunir� os principais players do mercado de inova��o para discutir as tend�ncias e desafios no campo das deeptechs.

O evento reunir� mais de 500 profissionais de inova��o, diretores de empresas e organiza��es, entusiastas e especialistas do setor, al�m de ve�culos de imprensa, oferecendo uma oportunidade excepcional de compartilhar seu conhecimento e impactar positivamente a agenda da inova��o.

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