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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Contando hist�rias

Estas hist�rias voltam a encantar: como � lindo ver Jo�o Batista nos preparando para o Natal


05/12/2021 04:00 - atualizado 05/12/2021 08:12

Jesus e João Batista
Jesus e Jo�o Batista


Neste m�s de Natal, est� na hora de desistir da pressa in�til e n�o adiantar o ritmo dos dias. J� � Natal nas igrejas e nas pra�as, nos pr�dios e nas luzes mensageiras do c�u. Os ambientes est�o cheios de promessas. H� um perfume de canela no ar trazendo delicadas lembran�as de outros natais. Os caminhos s�o luminosos nesses tempos. Passe e ultrapasse. O Menino vem.

H� encantamento no percurso. Aproveite para renovar as ideias e os ideais, a paz e a liberdade, o di�logo e a solidariedade. Projete causas justas e permanentes. Afine o olhar para torn�-lo mais suave e reze para que voc� seja a semente que vai criar um novo mundo, nutrindo as pessoas com o sumo da perseveran�a e da f�. Pe�a para que voc� seja o anfitri�o que vai reunir todos os sonhos. Nestes dias de dezembro h� que se cuidar da alma.
 
Mas este padre contador de hist�rias aproveita os anos acontecidos h� tanto tempo para lhes falar que nosso personagem era reconhecido com facilidade e relatava a todos a hist�ria de um profeta que se alimentava de gafanhotos e mel silvestre, usava veste de pele de camelo e cinto de couro e estava quase sempre junto a um cordeiro.

Anteriormente, era aqui que come�ava a hist�ria onde encontramos antigos trechos que se referem a S�o Jo�o Batista, o Precursor: estrela da manh� que com o seu brilho excedia o brilho de todas as outras estrelas e anunciava a manh� do dia aben�oado, iluminado pelo Sol espiritual de Cristo.

Os antigos contavam que o anivers�rio de S�o Jo�o era comemorado tr�s meses ap�s a Anuncia��o e seis meses antes do nascimento de Cristo. A festa coincidia com o solst�cio de inverno no hemisf�rio sul, �poca do ano em que as noites eram mais longas e o sol se colocava mais cedo. Ap�s a celebra��o do anivers�rio de S�o Jo�o, os dias tornavam-se mais longos at� o solst�cio de ver�o, em dezembro, quando o sol se deitava um pouco mais tarde. Historicamente, os crist�os celebravam este dia de maneira muito semelhante ao Natal. Os crist�os medievais ligaram as duas festas:

A semelhan�a da Festa de S�o Jo�o com a do Natal foi levada adiante, pois outra caracter�stica do dia 24 de junho era a celebra��o daquela �poca de tr�s Missas: a primeira, na calada da noite, recordava sua miss�o de Precursor; a segunda, ao amanhecer, comemorava o Batismo que ele conferia; e a terceira, na Hora Tertia, honrava sua santidade.

Toda a liturgia do dia, repetidamente enriquecida pelos acr�scimos de v�rios papas, estava em sugestividade e beleza a par com a liturgia do Natal. O dia de S�o Jo�o era t�o sagrado que dois ex�rcitos rivais encontrando-se cara a cara em 23 de junho, de comum acordo adiaram a batalha at� o dia seguinte da festa (Batalha de Fontenay).

O Conc�lio de Agde, em 506, listou a Natividade de S�o Jo�o entre as maiores festas do ano, dia em que todos os fi�is deviam assistir � Missa e abster-se do trabalho. T�o grande foi a classifica��o desta festividade que a hist�ria de Jo�o Batista foi contada em prosa e verso at� chegar dezembro, os fi�is tamb�m celebrando tr�s Missas, uma durante a cerim�nia de vig�lia, a segunda vez na madrugada e a terceira pela manh�. Em 1022, um s�nodo em Seligenstadt, Alemanha, prescreveu um jejum de quatorze dias e abstin�ncia em prepara��o para a Festa do Batista. Muitos crist�os orientais mant�m algumas dessas tradi��es como uma vig�lia noturna que antecede 24 de junho. Assim � que a festa de S�o Jo�o Batista � uma forma de iniciarmos a prepara��o para o Natal.

Estas hist�rias voltam a encantar: como � lindo ver Jo�o Batista nos preparando para o Natal. Os fi�is daquela �poca se lembravam como era sagrado o dia de S�o Jo�o. E voltando aos dias de hoje, temos uma saudade imensa daquelas vig�lias noturnas dos velhos tempos, fazendo-nos pensar que bonito seria se Batista estivesse entre n�s, fazendo parte do nosso Natal. Os crist�os nem chegaram a pensar em ver Jesus e Jo�o vivendo momentos felizes. S� mesmo eles que viveram na hist�ria antiga, sonharam os sonhos pensando no Precursor e no Mestre juntos. E o final termina mais lindo do que seria agora neste dezembro: � a primeira vez que os primos Jo�o Batista e Jesus ouvem os sinos anunciando a maior festa do ano.

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