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Estado de Minas COMPORTAMENTO

S� o esfor�o coletivo pode salvar o nosso mundo

Se as pessoas se ligassem no que importa - a natureza, os animais, os indefesos, enfim, a coletividade -, a vida seria preservada


13/02/2022 04:00 - atualizado 17/02/2022 18:34

Ilustração mostra o mapa-mundi com rosto de pessoas dentro dos países

Viver � perigoso, disse Guimar�es Rosa. E vivendo somos for�ados, a contragosto, a reconhecer a verdade dessas palavras. Nossa gera��o viveu um progresso estonteante e o impacto foi grande. Tivemos de acompanh�-lo e nos viramos muito bem.

A tecnologia avan�ou em velocidade estonteante. Hoje, penso como sobrevivi sem computador, celular e o Google! Imagino meus pais, porque atualmente, se n�o respondemos na hora, as pessoas reclamam. Esse avan�o nos acelerou tamb�m. A ansiedade do imediatismo nos arrebatou e �s vezes temos de parar... para respirar!!!

O avan�o populacional no planeta e a explora��o indiscriminada s�o fatores que nos deixam ansiosos, pois estamos vendo o esgotamento das fontes de vida. E nossos descendentes, como ficar�o?

As campanhas em protesto pela defesa das montanhas de Minas, contra a especula��o imobili�ria no Belvedere e no Vila Castela, garimpo ilegal, filmes em defesa da Serra do Gandarela e outras, contra o anel rodovi�rio projetado pelo estado para passar destruindo as matas perto da Aldeia da Cachoeira. Se podemos fazer as coisas certas, por que as fazemos errado?

Nem todos deixam a ficha cair. Quem se mant�m numa ilha milion�ria no meio da mis�ria de milhares est� ultrapassado. Porque � a hora do coletivo, e essa � uma urg�ncia. Precisamos no unir e protestar. Estamos alienadamente dilapidando o planeta.

Um grupo da moda em BH fez, no fim do ano passado, um bazar antes do Natal com o nome Coletivo. Seria bom que outros segmentos comerciais, industriais e pol�tico-sociais aderissem aos interesses de todos e deste planeta que hoje nos parece menor em compara��o a d�cadas atr�s.

Se podemos fazer o certo, por que manter a rota de colis�o? Pura aliena��o ou desejo de morte? O filme “N�o olhe para cima” (2021), do diretor Adam McKay, exibe a realidade de forma contundente e at� caricatural.

Ali e aqui, fatos n�o bastam para suspender a nega��o do �bvio. O homem � um ser errante, e por isso viver � perigoso. Ele � o �nico respons�vel. Uns fazem errado, outros se calam. � desesperador ver que os n�o vacinados est�o pagando com a pr�pria vida por sua escolha.

Esse equ�voco praticado e divulgado diariamente faz com que nos sintamos abandonados e descrentes. Da mesma maneira que se escolhe a pr�pria morte, muitos n�o se importar�o que o mundo se acabe.

Penso que se as pessoas se ligassem no que importa para salvar o planeta, a natureza, os animais, os indefesos, enfim, a coletividade, a vida seria preservada. Esta seria a “vacina” contra o fim do nosso mundo.

Menos gente estaria miseravelmente morando nas ruas. Se as pessoas abrissem um pouco m�o de si mesmas, dessa busca insana pela felicidade, poder e dinheiro, a vida poderia ser melhor para todos.

Depois que as �guas do Rio das Velhas baixaram na regi�o de Santa Luzia, o que se via eram cercas e �rvores transformadas em varais de sacolas pl�sticas. Um rio morto, onde nenhum peixe, nada poderia sobreviver.

Imposs�vel ficar indiferente ao que acontece hoje em Alter do Ch�o, na Amaz�nia, com os povos ind�genas, habitantes originais do Brasil; nas montanhas de Minas, com a minera��o indiscriminada; nas nossas cidades, cheias de fam�lias nas ruas.

N�s, brasileiros que amamos o Brasil, dono de uma das maiores reservas naturais do planeta e extremamente rico em recursos naturais, vamos dar duro contra os permissivos, bandidos que assaltam nossas matas, nosso solo, nossos povos ancestrais e nossos rios de modo indiscriminado e ilegal.

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