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Estado de Minas OPINI�O SEM MEDO

Lula livre � coisa do passado

L� de Curitiba, o capo manda avisar: "s� saio declarado inocente e com Moro e Dallagnol presos"


postado em 04/10/2019 06:00 / atualizado em 04/10/2019 09:15

(foto: Flickr)
(foto: Flickr)

Agora Luiz In�cio pira os mortandela de vez: os par�a passaram mais de um ano gritando Lula livre, da� quando os gorpista da justi�a mandam o painho dos pobres sair da tranca, o maluco vem e diz “vou ficar”. P�, Luladr�o roubou meu cora��o, ajuda a�, n�!

A d�cil Justi�a brasileira n�o gosta de bandido preso nem de xilindr� lotado. Por isso, cumpriu 1/6 da pena, fez xixi sem deixar pingar no vaso, escovou os dentinhos depois de comer e dormiu antes da novela acabar, vai pra casa mais cedo.

Nossa lei n�o d� op��o para progress�o de regime. N�o � escolha do apenado (sin�nimo de criminoso preso). Cumpridos os requisitos legais, o meliante � posto em liberdade vigiada e pronto. Se continuar bonitinho, vida que segue. Do contr�rio, volta em condi��es n�o muito, digamos, favor�veis.

Lula quer palanque para o seu eterno circo. Sabe que plateia n�o faltar�. E propaganda tamb�m. Por isso investir� em mais uma miniss�rie burlesca, como fez quando se aboletou no Sindicato dos Metal�rgicos, antes de ser encarcerado em sua cela-su�te no Spa da PF de Curitiba.

Maledicentes dizem que ele n�o quer sair porque n�o � chegado a trabalho. Alguns juram que a treta � outra: n�o quer pagar os cinco milh�es de reais que deve neste processo. Outros, ainda, alegam que a tornozeleira eletr�nica ir� lhe apertar o calcanhar, normalmente inchado ap�s um fim-de-semana regado � branquinhas marvadas e torresminho. D�-lhe, �cido �rico!

Pessoalmente, n�o dou a m�nima. Se continuar preso, tanto melhor. Se sair e voltar daqui a alguns meses, ap�s nova condena��o (pelo s�tio que n�o � dele, mas que tem tudo dele, foi reformado para ele e sempre usado por ele), b�o tamb�m. � divertido assistir ao Gilmar Mendes dar faniquitos e ao Xar� Lewa fazer saltar a car�tida esquerda de tanta ira.

O importante � que o comandante-em-chefe da maior quadrilha de assalto a cofres p�blicos do mundo pague pelos in�meros crimes que cometeu, ainda que em doses homeop�ticas. Afinal, de 1/6 em 1/6, a justi�a acaba enchendo o papo, ou melhor o xadrez. Sergio Cabral que o diga. Pelas minhas contas, s� de 1/6 o amig�o de Lula e Dilma j� acumula uns tr�s mil�nios e oito s�culos de cana, hehe.

Quem n�o se d� o respeito, n�o merece respeito


Gilmar Mendes chama Dallagnol de chefe de quadrilha. Barroso chama Gilmar de “mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”. Um deputado inexpressivo, do inexpressivo PSOL, chama Sergio Moro de ladr�o. Jean Wyllys cospe em Bolsonaro, que diz que Maria do Ros�rio sequer merece ser estuprada. Da� vem um cidad�o comum, respeitosamente se dirige ao Ministro Ricardo Lewandowski e diz que tem vergonha do STF. Resultado: voz de pris�o.

Esta semana circulou um v�deo onde um brasileiro an�nimo fez chacota com o deputado petista Jos� Guimar�es, que teve um assessor preso em flagrante, no aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, com 100 mil d�lares dentro da cueca. Pronto. L� veio o esp�rito de corpo -- ou seria esp�rito de porco? -- falar mais alto. Rodrigo Maia prestou solidariedade p�blica ao companheiro de Lula e colocou o aparato jur�dico da C�mara � disposi��o do deputado.

Curioso esse mimimi das “otoridades”. Entre si, ofendem-se e chegam at� mesmo a estapear-se publicamente. Jamais vi ou ouvi falar de um parlamentar cassado por quebra de decoro, decorrente de ofensa ou agress�o f�sica, bem como jamais vi ou ouvi falar de um ministro do Supremo processando outro. Mas basta ao cidad�o comum, que lhes banca a boa vida, reclamar e a chinela logo canta.

Os caras roubam horrores; legislam para si e os seus; concedem-se sal�rios e benef�cios indecorosos; trabalham pouco e mal; arrasam a economia do Pa�s; metem a m�o-grande no bolso da sociedade sem a menor parcim�nia (e cerim�nia), e agora sequer aceitam ser cobrados por quem lhes emprega?

Como diria o grande Olavo Leite “Kafunga” Bastos: “no Brasil, o errado � que � o certo”.

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