
Em agosto do ano passado, Bolsonaro, o devoto da cloroquina, ignorou 70 milh�es de doses da vacina mais utilizada no mundo atualmente contra o coronav�rus; a Comirnaty, do cons�rcio Pfizer-Biontech. O motivo? S� ele e o general sabujo que lhe servia no Minist�rio da Sa�de podem dizer. Talvez receio de nos tornarmos jacar�s.
Tamb�m no ano passado, o man�aco do tratamento precoce recusou 60 milh�es de doses da vacina CoronaVac, do laborat�rio chin�s Sinovac e do Instituto Butantan, de S�o Paulo. O motivo, dessa vez, foi pol�tico. O amig�o do Queiroz preferiu potencialmente matar milhares de brasileiros a assistir Jo�o Doria ter o m�rito reconhecido.
O pai do senador das rachadinhas e da mans�o de 6 milh�es de reais boicotou ao m�ximo a importa��o, fabrica��o e distribui��o do imunizante adquirido pelo governador de S�o Paulo. Mesquinho e mentiroso, comemorou e espalhou not�cias falsas que atribu�am � “vachina” responsabilidade por mortes, anomalias, invalidez e suic�dio.
Negacionista, omisso e incapaz, o marido da receptora de cheques de milicianos apostou todas as fichas na vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca em associa��o, no Brasil, com a Fiocruz, do Rio de Janeiro, e quebrou a cara, ou melhor, quebrou a nossa cara, j� que o laborat�rio praticamente n�o entregou as doses prometidas.
Hoje, de cada 10 vacinas aplicadas, 8 s�o do Butantan. N�o fosse a dilig�ncia do governador paulista, que no come�o da pandemia foi � China e fechou a parceria redentora, enquanto o psicopata promovia arrua�a golpista e aglomera��es pelo Brasil, n�o ter�amos vacinado quase ningu�m. Mas, ainda assim, Doria � hostilizado pelos bolsonaristas.
Humildade, dignidade e outras qualidades comuns a pessoas com bons modos e princ�pios, sabemos que o presidente n�o tem. Tamb�m sabemos que a seita fan�tica que lhe lambe as botas, comunga dos mesmos valores sub-rept�cios. Portanto, na falta de gratid�o da canalha, fa�amos n�s, os justos, nossa parte: parab�ns, Jo�o Doria!
