
pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, redigido em primeira pessoa e assinado pelo man�aco do tratamento precoce, n�o corresponde minimamente ao autor signat�rio.
Perto do devoto da cloroquina, Dilma ‘estoquista de vento’ Rousseff � uma oradora de primeira. E seus pensamentos, tamb�m se comparados aos dele, beiram os mais brilhantes tratados cient�ficos sa�dos do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Por isso, o De qualquer forma, tanto faz, como tanto fez. E se querem mesmo saber?, ainda que escrito por outrem, melhor assim. Ao menos se parece com algo digno de um presidente da Rep�blica - o que � um al�vio! -, pois o costumeiro linguajar de miliciano b�bado em botequim de zona, j� encheu o saco dos brasucas faz tempo. Ainda assim, a pe�a de 18 p�ginas n�o vale o papel, tinta e energia el�trica gastos.
PURO DEL�RIO
Numa repeti��o intermin�vel das mesmas fal�cias que ouvimos diariamente, o pai do senador das rachadinhas e da mans�o de 14 milh�es de reais - comprada por 6 milh�es - imagina poder impedir um ministro do Supremo simplesmente por este n�o votar como ele gostaria. Sim, porque n�o h� uma �nica raz�o f�tica, comprovada por provas materiais ou mesmo indici�rias, prevista na lei, que embase as reclama��es juvenis de quem, em nome do sociopata, escreveu aquela bobajada toda.
O tal 'inqu�rito do fim do mundo’ - com o qual eu tamb�m n�o concordo - j� foi objeto de julgamento no pr�prio Supremo Tribunal Federal, e declarado constitucional por 10 votos a favor e 1 contra. Ou seja, goste-se ou n�o, o bagulho � legal! Qual seria, portanto, o crime de responsabilidade cometido pelo ministro Moraes? E nem entro no m�rito das pris�es preventivas dos criminosos Roberto Jefferson e aquele deputado bolsominion bombad�o (que n�o me lembro o nome e estou com pregui�a de pesquisar).
Absolutamente ningu�m, inclusive o pr�prio golpista homicida que ocupa o Pal�cio do Planalto e aquela gente aloprada que o cerca, acredita que o pedido ir� prosperar. Ali�s, nem sequer dever� ser aceito pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco - advogado dos bons -, ainda que certo modo simp�tico a Bolsonaro, tal a precariedade dos argumentos. At� porque, convenhamos, se bastassem ila��es e ‘achismos’ para a abertura de um processo de impeachment, o que dizer de crimes verdadeiros, como os que o marido da receptora de 90 mil reais em cheques de milicianos, em tese, comete todos os dias?
QUAIS OS CRIMES?
Pois n�o. Anote a�. Mas antes, um conselho: sente para n�o cansar. A lista � longa:
N�o usar m�scara em p�blico, conforme leis municipal, estadual e federal vigentes; propagandear e distribuir medicamentos para a Covid-19 sem efic�cia comprovada; disseminar not�cias falsas sobre vacinas e formas de combate ao novo coronav�rus; compartilhar documentos adulterados; retardar a aquisi��o de medicamentos; pregar e incentivar ruptura da ordem democr�tica; amea�ar o Congresso Nacional e o STF; acusar de fraude, sem provas, o processo eleitoral; expor crian�as a risco de doen�a infecto-contagiosa; facilitar a introdu��o e dissemina��o de agentes pat�genos; usar o Estado em benef�cio pol�tico pr�prio; gastar o dinheiro p�blico em benef�cio pol�tico pr�prio; transmitir mentiras, ao vivo, atrav�s de um �rg�o de comunica��o do Estado.
Viu? Eu disse que a lista era longa. E n�o acabou: acusar, sem provas, ministros de tribunais superiores de: 1) fraude eleitoral; 2) manipula��o de urnas eletr�nicas; e 3) conluio em favor da candidatura do meliante de S�o Bernardo. Sem falar em outras acusa��es mentirosas - pedofilia, por exemplo - que repete � exaust�o, ou a omiss�o no caso do superfaturamento de 1000% das vacinas. E acredite: n�o fiz o menor esfor�o para descrever os poss�veis crimes acima. Tenho certeza de que se pensar bem ou dar uma ‘googlada’ ainda irei encontrar mais uns 20, no m�nimo.
N�o � � toa, n�o, os mais de 100 pedidos de impeachment, por crimes de responsabilidade, e as in�meras den�ncias de crimes comuns, que o s�cio do mito no Centr�o, Arthur Lira, mant�m dormindo, sob o sinal amarelo, em suas gavetas chantagistas, e que o ‘compadre’ da PGR, Augusto Aras, insiste em n�o enxergar. Portanto, caros e caras, Alexandre de Moraes continuar� ministro do Supremo, Bolsonaro continuar� Bolsonaro, e o Brasil, ou seja, voc�s e eu, continuaremos f… Fui! Bom sabad�o a todos.