
Passados cem dias desde a posse, pessoalmente me dou por satisfeito, j� que nunca imaginei nem uma coisa nem outra. Desde o in�cio dos anos 2000, eu combato vigorosamente o lulopetismo, que considero um dos grandes males do Pa�s. Por outro lado, nunca imaginei que a elei��o do l�der do mensal�o resultasse no fim do Brasil. Ali�s, se n�o torci por sua vit�ria, desejei fervorosamente o fim do desastre bolsonarista em curso.
Independ�ncia do Banco Central e � Reforma Trabalhista, e ministros demonizando a iniciativa privada e o sistema financeiro. Sem contar, � claro, a costumeira defesa de ditadores e ditaduras mundo afora.
Nestes pouco mais de tr�s meses, muito pouco, ou quase nada, foi feito de verdade. Do pouco visto, s� besteiras: mudan�a (para pior) na Lei das Estatais, no Marco Regulat�rio do Saneamento B�sico, no Voto Qualificado no CARF, ataque � No campo do “quase nada”, de pr�tico, a interrup��o do processo demolidor de desmanche da sa�de, da educa��o, do meio ambiente, das rela��es internacionais, das institui��es democr�ticas, da imprensa livre, enfim, um freio de arruma��o no ciclo perverso de destrui��o, iniciado e muito bem gerido pelo patriarca do cl� das rachadinhas e das mans�es milion�rias, compradas com panetones e dinheiro vivo - e talvez joias arabes.
A boa not�cia at� o momento � uma s�, o tal “arcabou�o fiscal” que, por ora, n�o passa de um bom conjunto de ideias "printadas" sobre um papel em branco, e como muito bem ensina a sabedoria popular, “o papel aceita tudo”. Aumento substancial do sal�rio m�nimo, reajuste (para 5 mil reais) da tabela de isen��o do Imposto de Renda, Reforma Trabalhista e outras promessas de campanha, nadica de nada, afinal, promessas s�o s� promessas.