Amigos, n�o h� nada neste Pa�s mais importante para o pobre do que a valoriza��o da nossa moeda frente ao d�lar, pois isso impacta direta, imediata e fortemente no pre�o dos alimentos. Trigo, a��car, soja, arroz, feij�o, caf�, enfim, g�neros da cesta b�sica flutuam conforme o c�mbio. Ato cont�nuo, faz a infla��o ceder e abre caminho para a t�o esperada e sonhada queda nos juros.
O Brasil � uma das dez maiores economias do mundo. Possui ind�strias mundialmente competitivas, tecnologia de ponta, servi�os de classe internacional, m�o de obra, ainda que desqualificada, farta, pir�mide et�ria (ainda) favor�vel, ou seja, n�o haveria raz�o para uma moeda t�o fraca - com a consequente necessidade de juros elevados - sen�o o governo, ou governos nos atrapalhando.
Nossa d�vida, oriunda do nosso eterno d�ficit fiscal, � o combust�vel prim�rio dos juros altos. Por sua vez, juros altos acarretam risco de calote, o que torna o Real depreciado. O dia em que os governos municipal, estadual e federal, mas principalmente o governo central, decidirem gastar menos (e bem!), � Roda da Fortuna n�o restar� outra alternativa sen�o olhar e sorrir para o Brasil.
Bolsonaro desestabilizou o Pa�s como raramente se viu. Se acertou internamente, errou feio externamente, tornando o Brasil um p�ria internacional, afugentando todo e qualquer capital de m�dio e longo prazos - afinal, como investir em um pa�s � beira de um golpe de Estado? Al�m disso, como sabemos, encerrou seu desgoverno explodindo o d�ficit fiscal e desmontando a estrutura da Uni�o.
Lula, por sua vez, mostra-se ainda pior do que sempre foi - ao menos nas palavras. O pouco que fez, nestes 100 dias, n�o anima nem os mais otimistas. Mas, ainda assim, apenas com o an�ncio do bom “arcabou�o fiscal”, apresentado por Fernando Haddad (ainda que apenas e somente um plano) e a estabilidade pol�tica, a moeda americana amea�a cair frente ao Real.
Fossemos - os brasucas - menos incompetentes na hora do voto, e ter�amos um c�mbio decente (perto de 3 reais) e juros minimamente decorosos (3% a.a.). Fossem nossos eleitos menos incapazes e safados, e ter�amos um ambiente de neg�cios favor�vel ao crescimento sustentado (mais emprego, mais renda e mais arrecada��o de impostos). Mas se o “se” jogasse, Bras�lia se chamaria Zurique.