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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Am�rica passa em teste e j� tem cara de time de Libertadores

Depois do 'Milagre de Assun��o', Coelho quer mostrar hoje, em casa, ainda mais for�a na competi��o encaminhar avan�o na classifica��o


08/03/2022 04:00 - atualizado 08/03/2022 07:08

Na imagem, jogadores do América e do Guaraní em drible
Vit�ria heroica em Assun��o aniquilou estigma de time fogo de palha e coloca o Am�rica como grande para todo o continente (foto: Mour�o Panda/Am�rica)

Mais uma vez, os fatos n�o me deixam mentir. Ali�s, esta coluna � a prova, em registro impresso e on-line, de mais uma feliz e acertada previs�o. Foi no dia do nosso jogo hist�rico, j� chamado de “A Batalha de Assun��o”, que eu cravei aqui neste espa�o, pela manh�, que o Coelho reverteria no Paraguai. N�o deu outra.

Confesso que o des�nimo abrupto depois que tomamos o segundo gol foi infinitamente maior do que a sensa��o de frustra��o ap�s a derrota no Independ�ncia. Parecia t�o imposs�vel fazer tr�s gols que at� agora a ficha n�o caiu. E a verdade � que essas viradas custam a acontecer a nosso favor. E como custam.

Mas se agora estamos neste belo Dia Internacional da Mulher com direito a jogar mais uma batalha, desta vez contra o perigoso Barcelona do Equador, � porque fizemos milagre na quarta-feira passada. E, para jogar a Libertadores e avan�ar, jogos como este s�o imprescind�veis. Eles s�o, digamos, tudo que o torneio e os telespectadores e torcida desejam. N�o a do advers�rio quando perde, claro.

A maior competi��o das Am�ricas e uma das maiores do mundo � bastante diferente. Na Liberta, quando voc� supera uma adversidade dessas, voc� sai muito mais forte. N�o existe essa hist�ria de “passou, mas n�o convenceu”. A �nica coisa que importa � seguir. Muitos times foram campe�es justamente nos trancos e barrancos e provando a cada jogo poder de supera��o.

Hoje, estaremos em campo com um peso de 100 toneladas nas costas a menos. Garantimos vaga na Sul-Americana de forma honrosa, tiramos um bom “trocado” e o que vier � lucro. Aniquilamos o estigma de time fogo de palha e nos cravamos como grandes para todo o continente.

Arrisco a dizer que ganhar um jogo dessa forma costuma deixar cicatrizes (positivas) e marcas de uma guerra vencida – e como isto � muito mais relevante do que se tiv�ssemos tido uma vit�ria tranquila. � dessa maneira que se formam jogadores com cara de Libertadores, um time com o cora��o e alma desta competi��o t�o peculiar.

A torcida precisa seguir o que fez de melhor, que � aplaudir e cantar os 90 minutos, reconhecendo a luta dos jogadores. Tenho certeza que toda aquela for�a passada ap�s a derrota em BH, embora misturada com dor e frustra��o, foi decisiva para a virada que estava por vir no Paraguai.

Chegou ent�o mais um dia na vida do americano e ser� o segundo da Libertadores em casa. � hora mais uma vez de apoiar, tirar o pijama e principalmente moderar na corneta. Como j� disse, esta �, mais do que qualquer outra coisa, uma competi��o de nervos, de estrat�gia, de controle emocional, vibra��o e garra. � hora somente de apoiar.

Hoje, certamente, n�o � um dia normal, do momento em que acordarmos at� quando o juiz apitar o final da partida. E o melhor de tudo � que vamos jogar leve e com confian�a. Afinal, quem d�vida que possamos reverter resultados agora? Espero, de toda forma, que n�o tenhamos que passar por tanta emo��o desta vez. Vamos de est�dio cheio em busca de nossa primeira vit�ria em casa na Liberta? Eu confio. Acredita, Am�rica!

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