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Estado de Minas

Sentimentos, percep��es dos clientes e o marketing sinest�sico

As pessoas est�o dando maior espa�o aos seus sonhos e a uma busca de melhoria da qualidade de vida. Isto est� refletindo nas estrat�gias de marketing


21/11/2021 06:00

Mulher olhando vitrine
Mudan�a de comportamento e percep��o do cliente fez empresas terem mais cuidado com marketing (foto: Reprodu��o/Pixabay)
As pessoas j� vinham ficando mais conscientes da import�ncia de levarem uma vida com mais qualidade. Depois da pandemia este desejo se fortaleceu e fez com que mudassem bastante os seus comportamentos e percep��es da vida. Isto vem refletindo cada vez mais no marketing, levando as empresas a terem ainda maior cuidado no tratamento de seus ambientes f�sicos e digitais.

A resposta do marketing a estes novos comportamentos e exig�ncias dos clientes est� na chamada sinestesia. Um nome um tanto estranho, mas, f�cil de explicar. Cada vez mais � preciso explorar todos os sentidos do ser humano. Provocar os cinco sentidos, o tato, o olfato, a vis�o, a audi��o e o  paladar. O marketing sinest�sico � isto. Uma proposta de oferecimento de ambientes e momentos que possam tocar os sentidos das pessoas, fazendo-as se sentirem melhor em estar relacionando com uma empresa, com um determinado produto, ou recebendo um servi�o que as fa�a se sentirem especialmente confort�veis.

A pandemia serviu como um laborat�rio para o marketing. Agora � cobrado das empresas a capacidade de disparar gatilhos sensoriais. Aumenta a necessidade de utilizar figuras de linguagem, saber trabalhar com express�es associadas.

Agora o desafio � remeter novamente os clientes a momentos especiais que tiveram em suas vidas. Trabalhar o seu cora��o. Criar momentos inesquec�veis, associados, identificar quais experi�ncias os clientes querem ter, ou reviver.

influenciados pelas cores, pelo sabor, pelo aroma, ou pelo som associados a elas.

Os pontos de vendas presenciais, ou offline, t�m ampliada a sua responsabilidade de fazer as pessoas se sentirem bem nele. Terem
percep��es agrad�veis, que as remetam a situa��es positivas de suas vidas.

Um exemplo real dessa situa��o, aconteceu comigo mesmo. Eu estava em um shopping, quando de repente senti um agradabil�ssimo aroma de caf�. N�o resisti. Parei na ilha, assentei-me na cadeira e chamei o gar�om. E disse para ele: "eu quero pedir este caf� que est� passando este aroma especial. Ele disse que era um caf� que tem doce de leite na borda. Eu disse: "este n�o! Pode ser o simples. Desde que tenha este aroma". A loja vendia caf�s de Havana. Para me conquistar ainda mais, o gar�om me perguntou se eu queria um p�o de queijo mineiro, que acabara de assar. Foram sabores e um momento extremamente apraz�veis. J� quero voltar l�.

Imaginem este tipo de conquista do cliente em grande parte das lojas. Da maior � de menor tamanho. O que todos precisam vender s�o momentos magn�ficos. � preciso alcan�ar a mente dos clientes. E isto podemos conseguir atrav�s do marketing.

Os pontos de vendas digitais t�m a mesma responsabilidade. Quando os clientes passeiam por eles, buscando algum produto, servi�o, ou mesmo apenas buscando conhec�-los, precisam ser tocados em seus sentimentos. Um site, as lojas de marketplaces, as propagandas digitais t�m cada vez mais o dever de envolvimento emocional e n�o apenas racional.

Aumenta profundamente nas organiza��es a necessidade de transmitir sentimentos, mais do que pre�os, ou qualidade t�cnica de produtos ou
servi�os. E isto n�o � f�cil e vai exigir novas metodologias e posturas de marketing.

Este novo cen�rio se mostra mais caracter�stico no segmento de retail. � nele que est�o as buscas mais imediatas por oferta de sonhos, de sensa��es e momentos m�gicos.

Recentemente, ao entrevistar um cliente, recebi uma defini��o que me fez pensar ainda mais nesse tema do marketing sinest�sico. Ao perguntar a ele sobre o que ele efetivamente sentia ao fazer as suas compras, ele disse: "eu n�o compro mais um produto, eu converso com um amigo". As pessoas se sentiram um pouco s�s, tiveram abafados muitos de seus contatos, deixaram de passear livremente e agora, querem recuperar esse tempo, e uma forma imediata de fazer contato � indo �s compras. Isto pode explicar a corrida t�o vertiginosa das pessoas para as lojas de ruas e de shoppings.

J� se torna mais importante a chamada arquitetura cenogr�fica do marketing. � a cria��o de ambientes fortemente envolventes dentro dos pontos de vendas com a poss�vel necessidade de fazer altera��es de acordo com as percep��es dos clientes. Eles passam a ser n�o somente um lugar de comprar algo, mas, um ambiente de sentimentos de aconchego, conforto, prote��o emocional e f�sica tamb�m. Um momento de sensa��es inusitadas, ou de repeti��o de sensa��es positivas. E isto serve para quaisquer tipos de neg�cios.

A empresa que mantiver o seu ambiente apenas como mais um lugar de comprar algo, um lugar frio, que oferece apenas os produtos e servi�os
prometidos, ser�o abandonadas aos poucos, pois, as pessoas, agora querem muito mais do que isto.

Marketing sinest�sico, imag�tico, este � o caminho que precisa ser percorrido pelas empresas que desejam manter o seu sucesso. � hora de investir no ambiente f�sico e digital. De criar neles esse calor que transforma a experi�ncia das pessoas em momentos de fantasia.

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