
O envelhecimento da popula��o traz v�rias quest�es que requerem que paremos para avaliar as op��es de tratamento e as rea��es adversas que estes tratamentos podem expor os pacientes. Este � o caso da reposi��o hormonal, que j� � uma pr�tica mais antiga no tratamento do climat�rio e menopausa feminina e a cada dia vem atraindo a aten��o de pesquisadores e m�dicos da melhor maneira de abordar a redu��o da produ��o masculina de testosterona, denominada de Defici�ncia Androg�nica do Envelhecimento Masculino (DAEM).
Inevitavelmente, todos os homens, com maior ou menor intensidade, em idade mais precoce ou mais tardiamente, ter�o de enfrentar as consequ�ncias da diminui��o da produ��o testicular da testosterona. Esta diminui��o traz v�rias altera��es no organismo e na psique dos homens que a est�o vivenciando, tais como a diminui��o da massa muscular e o ganho de massa gordurosa, principalmente depositada no abdome, n�o s� na camada abaixo da pele, mas depositando-se tamb�m nas v�sceras intra-abdominais.
Sim, o f�gado, o rim e os intestinos acumulam gordura e predisp�em os seus portadores ao desenvolvimento da temida S�ndrome Metab�lica, em que as varia��es dos n�veis de glicose, colesterol, aumento da circunfer�ncia abdominal, hipertens�o e diabetes elevam sobremaneira o risco de desenvolver doen�as cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Mioc�rdio (IAM), sendo estas duas doen�as umas das que mais matam atualmente.
Sim, o f�gado, o rim e os intestinos acumulam gordura e predisp�em os seus portadores ao desenvolvimento da temida S�ndrome Metab�lica, em que as varia��es dos n�veis de glicose, colesterol, aumento da circunfer�ncia abdominal, hipertens�o e diabetes elevam sobremaneira o risco de desenvolver doen�as cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Mioc�rdio (IAM), sendo estas duas doen�as umas das que mais matam atualmente.
� comum, com o decl�nio da testosterona no organismo, que haja tamb�m a diminui��o da libido, da qualidade da ere��o, do tempo para se atingir o cl�max. � comum, ainda, a diminui��o da capacidade cognitiva, isto devido muito mais a problemas na aten��o do que da mem�ria. Esta condi��o afeta a quantidade de c�lcio existente nos ossos, com possibilidade de desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. Al�m do preju�zo nos ossos, a diminui��o da massa, for�a e desempenho muscular, denominada de Sarcopenia, tamb�m est� associada � diminui��o da concentra��o de testosterona.
Geralmente estes homens, que muitas vezes n�o sabem o que est� acontecendo com seus horm�nios, se queixam de falta de energia, ang�stia, melancolia, ins�nia, se tornam mais isolados, ap�ticos e, em algumas situa��es, mais irritadi�os, o que pode diminuir sua qualidade de vida de forma substancial.
N�o � raro que estes homens procurem os m�dicos e recebam diagn�stico de transtorno de humor depressivo (apesar de n�o podermos negar que a diminui��o da testosterona predisp�e ao desenvolvimento dos transtornos depressivos), quando realmente est�o apresentando altera��es bioqu�micas e n�o emocionais propriamente ditas. O diagn�stico correto exige a associa��o da sintomatologia cl�nica com altera��o de exames laboratoriais espec�ficos para esta condi��o.
Quando o homem � diagnosticado com Defici�ncia Androg�nica do Envelhecimento Masculino (DAEM), que � esta diminui��o dos n�veis de testosterona, e se disp�e a tratar, � fundamental que alguns exames tamb�m sejam solicitados, como a avalia��o dos lip�dios (Colesterol e Triglic�rides), avalia��o prost�tica, principalmente em homens que apresentam dificuldades miccionais.
Indicado o tratamento, deve-se escolher por qual via de administra��o o individuo ir� optar, j� que seu m�dico lhe oferecer� v�rias op��es, como atrav�s da pele (cremes), inje��es trimestrais ou a cada 21 dias, dentre outras. Importante frisar que n�veis adequados de testosterona devem estar dentro da faixa da normalidade e que n�veis supra fisiol�gicos podem trazer consequ�ncias danosas.
Com o tratamento bem indicado e conduzido, a qualidade de vida dos homens mais velhos com quadro de Defici�ncia Androg�nica do Envelhecimento Masculino (DAEM) apresenta melhora expressiva, com maior capacidade de concentra��o, aprendizado, for�a e resist�ncia f�sica, modifica��es na distribui��o da gordura corporal e dos m�sculos, com melhoria tamb�m na parte sexual e do humor. Por�m, nem tudo � positivo, j� que muitas vezes estes homens podem se tornar mais irritadi�os, agressivos e menos tolerantes, um efeito evidente da atua��o do horm�nio sexual masculino.
Portanto, a Defici�ncia Androg�nica do Envelhecimento Masculino (DAEM) que, como dito, � a diminui��o da produ��o de testosterona que ocorre com o envelhecimento, deve ser adequadamente abordada pelos m�dicos que acompanham a sa�de daquelas pessoas com avalia��o cl�nica positiva e em casos selecionados, com solicita��o de exames que possam comprovar esta condi��o.
Caso seja realmente comprovado que o paciente apresenta n�veis baixos de testosterona e sintomatologia compat�vel, o m�dico deve oferecer ao paciente e discutir os pr�s e contras do tratamento, sendo a decis�o compartilhada a melhor op��o. Caso deseje se tratar, o paciente deve seguir as orienta��es de seu m�dico e usufruir dos benef�cios da reposi��o hormonal masculina, se realmente esta terap�utica for a ele indicada. Para alguns pacientes esta terap�utica ir� trazer muitos benef�cios, j� que foi adequadamente abordada. A outros, poder� trazer malef�cios, se o diagn�stico n�o for adequadamente realizado.
O importante � que os homens que envelhecem saibam reconhecer os sintomas da redu��o dos horm�nios e procurem ajuda m�dica para serem corretamente avaliados, pois reposi��o hormonal n�o � s� coisa de mulher e, se bem indicada, pode melhorar significativamente a vida do homem.
Caso seja realmente comprovado que o paciente apresenta n�veis baixos de testosterona e sintomatologia compat�vel, o m�dico deve oferecer ao paciente e discutir os pr�s e contras do tratamento, sendo a decis�o compartilhada a melhor op��o. Caso deseje se tratar, o paciente deve seguir as orienta��es de seu m�dico e usufruir dos benef�cios da reposi��o hormonal masculina, se realmente esta terap�utica for a ele indicada. Para alguns pacientes esta terap�utica ir� trazer muitos benef�cios, j� que foi adequadamente abordada. A outros, poder� trazer malef�cios, se o diagn�stico n�o for adequadamente realizado.
O importante � que os homens que envelhecem saibam reconhecer os sintomas da redu��o dos horm�nios e procurem ajuda m�dica para serem corretamente avaliados, pois reposi��o hormonal n�o � s� coisa de mulher e, se bem indicada, pode melhorar significativamente a vida do homem.