
Edif�cios e condom�nios s�o locais de grande circula��o de pessoas, muitas compartilhando espa�os de usufruto comum e equipamentos. Em �poca de coronav�rus, s�o locais que merecem aten��o quanto � preven��o da transmiss�o da doen�a. Medidas de precau��o que v�o desde uso de paramentos adequados pelas equipes de limpeza, postura acertada de funcion�rios, regras de conv�vio geral, diminui��o de fluxo de moradores em �reas coletivas, at� os cuidados na hora de entrar no elevador.
Muito deve ser feito principalmente para proteger as pessoas mais vulner�veis quanto � doen�a, como maiores de 60 anos, indiv�duos com doen�as cr�nicas ou com baixa imunidade, gestantes, lactantes e crian�as. Um papel que cabe, primeiro, aos gestores, mas tamb�m de responsabilidade de todos. Antes de tudo, vale o bom senso.
A C�mara do Mercado Imobili�rio e Sindicato das Empresas do Mercado Imobili�rio de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) orienta os s�ndicos, inclusive, a fechar as �reas de lazer e espa�os comuns em condom�nios, como sal�es de festas, brinquedotecas, piscinas e academias, a fim de evitar aglomera��es. A entidade tamb�m recomenda que os gestores usem os grupos de WhatsApp e outros meios de comunica��o interna para divulgar as novas normas emergenciais.
Sobre os porteiros, a institui��o aconselha dispensar do trabalho quem estiver no grupo de risco e custear o deslocamento em ve�culo pr�prio dos que tiverem condi��o de trabalhar, evitando, assim, o cont�gio em �nibus ou metr�. Sugere ainda ajustar o hor�rio de trabalho daqueles que podem comparecer sem oferecer risco � sa�de e orientar quanto a procedimentos adequados no recebimento de delivery.
No caso dos colaboradores, empregados da limpeza devem usar equipamentos de prote��o individual, como indica o especialista em tecnologia do canal MinhaPortaria.com, Walter Uvo. "Deve-se dar devida aten��o � limpeza de ma�anetas, corrim�os, halls comuns e elevadores, incluindo equipamentos eletr�nicos, como bot�es de chamadas e teclado de andar, aparelhos biom�tricos e todo o sistema de acesso. No caso dos elevadores, a orienta��o � us�-los de forma consciente - a OMS recomendou que as fam�lias o utilizem sozinhas, evitando peg�-lo quando estiver cheio", ensina.
CAUTELA
Entre as recomenda��es de primeira necessidade, a higieniza��o das m�os antes e depois de estar em �reas comuns e elevadores � essencial. Para a limpeza geral, profissionais pedem cautela. O ideal � a contrata��o de servi�o especializado, no qual os profissionais recebem um treinamento com instru��es te�ricas e pr�ticas sobre atendimento e conhecem as t�cnicas de higieniza��o de ambientes, salienta o especialista em condom�nios da GS Terceiriza��o, Amilton Saraiva.
Diante da possibilidade de sobreviv�ncia do v�rus em superf�cies durante muito tempo (que no caso de pl�sticos ou a�o, por exemplo, � de at� tr�s dias), continua Amilton Saraiva, � fundamental a constante higieniza��o destes materiais e de todas as �reas existentes com desinfetantes em geral: �lcool em gel 70%, �gua sanit�ria e sab�o. Se os ambientes de uso compartilhado permanecerem abertos, � importante oferecer �lcool em gel 70%, que pode ser disponibilizado em dispensers colocados em lugares estrat�gicos, como o acesso principal.
O Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da UFMG elaborou um documento com diretrizes sobre o tema. S�o orienta��es dirigidas aos propriet�rios, residentes, s�ndicos, funcion�rios e equipes de limpeza, que foram compiladas pelo m�dico Ulysses de Barros Panisset, professor-adjunto do departamento. As informa��es s�o embasadas em recomenda��es da Secretaria de Sa�de de Nova York (EUA), dos Centros de Controle de Doen�as dos Estados Unidos e da China, da OMS e do Minist�rio da Sa�de.
