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Estado de Minas COVID-19

Estudo mostra que, ap�s limpeza, apenas metade das superf�cies se encontram livres de germes

Bact�rias e v�rus s�o capazes de se manter vivos em determinadas dimens�es por horas e at� dias. Por isso, a limpeza correta e a desinfec��o de objetos se tornam ainda mais necess�rias em tempos de pandemia


postado em 16/04/2020 11:00 / atualizado em 15/04/2020 19:41

Em meio a uma pandemia, a limpeza e desinfecção de superfícies se torna ainda mais necessária(foto: Pixabay)
Em meio a uma pandemia, a limpeza e desinfec��o de superf�cies se torna ainda mais necess�ria (foto: Pixabay)

Um estudo divulgado recentemente pela Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, concluiu que v�rus e bact�rias t�m a capacidade de sobreviver por horas e at� dias em uma superf�cie. Al�m disso, a pesquisa afirma que mesmo com a limpeza do local sendo feita, apenas metade das �reas se encontra, de fato, livre de germes

Este resultado foi obtido por meio de uma pesquisa realizada em uma cl�nica veterin�ria. Por�m, ainda no artigo, o professor e pesquisador Jason Stull afirma que o mesmo pode ocorrer em consult�rios m�dicos, empresas e resid�ncias

Em meio a uma pandemia, esses dados se tornam ainda mais alarmantes, tendo em vista que o cont�gio de COVID-19 se d�, justamente, pelo toque e contato com esferas contaminadas. Dessa forma, a limpeza e desinfec��o correta se tornam imprescind�veis.  

Renato Ticoulat, presidente da rede Limpeza com Zelo, especialista em limpeza dom�stica, afirma que todos os ambientes e superf�cies est�o suscet�veis a contamina��o. “Lugares que h� maior fluxo de pessoas, como salas e banheiros, e objetos que s�o tocados frequentemente, como teclados de computador, ma�anetas, interruptores e torneiras, merecem maior aten��o. Isso porque got�culas e, por consequ�ncia, v�rus e bact�rias podem estar presentes, devido a aglomera��o e toque excessivo.” 

Por isso, para Ticoulat, a limpeza deve ser vista como um sin�nimo de sa�de. “Um ambiente realmente limpo vai muito al�m de ‘parecer limpo’. O local, desde que devidamente desinfectado, impede a propaga��o de doen�as”, diz. 

Dessa forma, o especialista em limpeza destaca que endere�os comercias, especialmente aqueles que recebem alto fluxo de pessoas, como cl�nicas, supermercados e afins, devem ser limpos regularmente. “A limpeza profissional � mais indicada nestes casos, pois atinge objetos como interruptores, ma�anetas, e demais superf�cies que, por serem tocadas frequentemente, s�o respons�veis pela propaga��o de doen�as.” 

No �mbito dom�stico, mesmo este sendo o local mais seguro, os cuidados precisam ser redobrados. “Al�m da limpeza realizada com desinfetantes, para garantir a desinfec��o total de ambientes e superf�cies, m�todos profissionais tamb�m s�o indicados, j� que esses procedimentos t�m maior poder e efic�cia contra v�rus e bact�rias causadores de doen�as. A limpeza especializada � capaz de atingir locais e objetos que, muitas vezes, n�o s�o lembrados durante a faxina comum”, ressalta. 

Ticoulat acrescenta que alguns cuidados devem ser tomados tamb�m com objetos de uso pessoal e mesmo com o corpo, principalmente durante a pandemia. “� necess�rio lavar as m�os, com �gua e sab�o, e tamb�m promover a higieniza��o de itens que estamos em constante contato, como chaves e celulares.” 
 

Responsabilidade 

 
De acordo com o especialista, cerca de 6% a 10% da queda de produtividade de funcion�rios tem rela��o com a neglig�ncia na limpeza de empresas, por conta do aparecimento de doen�as al�rgicas e resfriados. “Atualmente, todos os holofotes est�o voltados para a COVID-19, mas n�o � de hoje que doen�as s�o transmitidas devido a omiss�o ou desaten��o na hora da limpeza.” 

Ticoulat refor�a ainda que a higieniza��o de superf�cies deve se tornar um h�bito. “Mesmo que simples, o ato de desinfec��o de objetos e mesmo das m�os fazem a diferen�a e podem minimizar as chances de transmiss�o de patologias e processos infecciosos. Portanto, esta deve ser uma responsabilidade individual, de empresas e demais locais, principalmente aqueles que recebem um grande fluxo de pessoas.” 

O especialista ressalta ainda que a elimina��o completa de impurezas e poss�veis causadores de doen�as pode sim ocorrer. “Com a aplica��o do desinfetante de forma eletrost�tica, ou seja, por meio de descargas el�tricas, uma esp�cie de n�voa � criada em torno de toda a superf�cie do objeto, mesmo em locais de dif�cil acesso, como atr�s de equipamentos, e a elimina��o dos agentes patog�nicos � feita em 100%. Para que esse processo seja completamente eficaz, h� a medi��o de bact�rias e demais contaminantes antes e ap�s a limpeza, a fim de garantir a elimina��o total dos germes.” 

 
* Estagi�ria sob a supervis�o da subeditora Ellen Cristie.


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