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Estado de Minas COVID-19

Conselho Brasileiro de Oftalmologia cria programa de atendimento gratuito

'Brasil que enxerga' � o projeto em sa�de ocular criado pelo CBO. Entre as a��es est� a realiza��o de consultas por especialistas volunt�rios


29/05/2020 15:30 - atualizado 30/05/2020 14:38

"Brasil que enxerga", projeto da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, buscar� orientar a popula��o brasileira sobre a sa�de dos olhos, em meio � pandemia (foto: Pixabay)
Lan�ado, em meio � pandemia de COVID-19, pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o projeto “Brasil que enxerga” disponibilizar� � popula��o a oportunidade de receber atendimento oftalmol�gico, virtualmente, a fim de que, mesmo com o isolamento social, as pessoas tenham acesso �s orienta��es sobre a sa�de dos olhos

A assist�ncia m�dica contar� com o voluntariado de m�dicos oftalmologistas, que atender�o pacientes de todo o Brasil, de forma gratuita. Os servi�os prestados compreendem, ainda, a��es de educa��o ocular

Inicialmente pensado pela diretoria do CBO, o projeto justifica-se por um atendimento voltado para o aux�lio do paciente e n�o de uma consulta propriamente dita. Por isso, Jos� Beniz Neto, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), explica que o canal oferecido para que o contato entre m�dio-paciente seja feito consistir� em um meio dispon�vel para o esclarecimento de d�vidas e orienta��es

Alexandre Taleb, oftalmologista e coordenador da Comiss�o de Telemedicina, Tecnologia e Informa��o (TTI), do CBO, afirma que o Servi�o Volunt�rio de Teleorienta��o em sa�de ocular se diferencia de uma consulta.

E elucida como se d� o processo de atendimento on-line. “Teleorienta��o n�o � o mesmo que Teleconsulta. Os oftalmologistas volunt�rios estar�o dispon�veis para uma conversa esclarecedora sobre o problema apresentado. Dependendo do caso, o paciente pode ser direcionado para uma consulta presencial, sendo poss�vel orient�-lo sobre os locais mais pr�ximos da regi�o onde mora.” 

Para participar, � preciso acessar o site oficial do projeto e agendar um hor�rio para que a teleorienta��o seja feita. O paciente receber� um e-mail de confirma��o de agendamento e o link para acesso � plataforma

Panorama da sa�de ocular no Brasil 


Entre os problemas que afetam a sa�de ocular de uma pessoa est�o cegueira, glaucoma, miopia e hipermetropia. Neste contexto, h� uma estimativa, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), de que mais de um milh�o de pessoas, no Brasil, sejam cegas. Este n�mero equivale a 0,75% da popula��o nacional. 

Al�m disso, os �ndices de preval�ncia, estimada, de erros refrat�rios s�o variantes. As estimativas apontam que entre 23 milh�es e 74 milh�es de brasileiros s�o m�opes, enquanto 71 milh�es de pessoas sofrem com hipermetropia

J� a presbiopia, a estimativa � de que afete 18,3% da popula��o brasileira, em m�dia 39 milh�es de indiv�duos. Al�m disso, o glaucoma aparece como a causa de defici�ncia visual de 1,5 milh�o de pessoas, no Brasil. 

Ainda, de acordo com a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), h� uma rela��o entre cegueira, demais disfun��es visuais e condi��es econ�micas. Segundo dados da entidade, problemas oculares acometem cerca de 47,7% da popula��o considerada de classe C; 28,5% da de classes D e E; 21% de classe B, e apenas 2,8% daqueles caracterizados como constituintes da classe A

Quanto ao financiamento de atendimentos pelo sistema p�blico de sa�de, no Brasil, estima-se que, em 2018, aproximadamente, 10.289.341 consultas foram feitas pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS), em todo o territ�rio brasileiro, representando um gasto de R$ 124.649.067,77. 

Em Minas Gerais, esses dados correspondem a 916.323 consultas realizadas, resultando em um custo final de R$ 12.916.064,79. 

* Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram 


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