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Estado de Minas OUTUBRO ROSA

Recobrando a autoestima: mulheres mastectomizadas ganham pr�tese de ar�ola/mamilo

Grupo Oncocl�nicas, em parceria com equipe especializada em anaplastologia, produzir�, gratuitamente, pr�teses de ar�ola/mamilo para mulheres mastectomizadas. Entenda


02/10/2020 11:38 - atualizado 02/10/2020 12:34

A prótese de aréola/mamilo é feita artesanalmente, de acordo com a especificidade de cada mulher(foto: Infinita/Divulgação)
A pr�tese de ar�ola/mamilo � feita artesanalmente, de acordo com a especificidade de cada mulher (foto: Infinita/Divulga��o)
Em a��o promovida pelo Grupo Oncocl�nicas, em parceria com uma equipe especializada em anaplastologia, composta por Helena Lara e Ederson Orlandi, 10 mulheres mastectomizadas – retirada total ou parcial da mama, em fun��o do c�ncer – receber�o uma pr�tese de ar�ola/mamilo, nesta sexta-feira (2), em Minas Gerais. O procedimento ser� realizado na unidade Oncobio, localizada na Rua da Paisagem, 310, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

O projeto ter� continuidade na pr�xima sexta-feira (9), quando todas as etapas do processo ser�o finalizadas. E isso porque, segundo a cirugi�-dentista, implantodontista de pr�teses faciais e corporais e uma das respons�veis pela a��o Helena Lara este � um trabalho artesanal que compreende diversas etapas: molde da paciente; confec��o da pr�tese, trabalho que normalmente dura cerca de tr�s horas, e pigmenta��o em duas fases. 

Mas o que � a pr�tese de ar�ola/mamilo e como ela � feita? Segundo Helena, a pr�tese � usada para recompor a mutila��o feita na mama, em decorr�ncia da mastectomia, devolvendo o mesmo volume, colora��o e textura da ar�ola/mamilo que a paciente tinha antes da cirurgia. Elas s�o feitas de silicone flex�vel, resistente � �gua e � temperatura, e tem bordas finas para que se componha � pele. Por isso, o tempo de dura��o � de anos, dependendo de como a pr�tese for manuseada.

“Fazemos essa pr�tese da ar�ola/mamilo por meio da duplica��o da pr�pria ar�ola da paciente, caso a mulher tenha retirado apenas uma delas, ou mesmo com uma esp�cie de c�pia do pr�prio mamilo antes da mastectomia ser realizada. Por�m, h� casos em que ambas as mamas s�o retiradas. Nesses casos, as pr�teses podem ser criadas conforme a lembran�a ou refer�ncia citada pela paciente quanto a ar�ola antiga”, explica.

Quanto ao momento correto de dar in�cio ao uso da pr�tese, Fl�via Rocha Paes, oncologista cl�nica do Grupo Oncocl�nicas, explica que n�o h� um per�odo correto e ideal para tal. No entanto, a especialista pontua que este deve ser feito somente ap�s a cicatriz���o cir�rgica da mastectomia. “H� a reconstru��o mam�ria, normalmente feita de imediato, logo ap�s a retirada parcial ou total da mama ou posteriormente, dependendo do tratamento. Por�m, a pr�tese � diferente, e deve ser inserida ap�s a cicatriza��o.” 

Foi o que fez a assistente social Kelen da Costa Lamounier Rego, de 40 anos, diagnosticada com c�ncer de mama em 2019, uma das dez mulheres contempladas com a a��o realizada pelo Grupo Oncocl�nicas. Ela conta que ap�s a segunda cirurgia realizada para a retirada total da mama, o al�vio veio por meio da sensa��o de ver sua mama j� reconstru�da. Por�m, sem o mamilo. 

“Desde ent�o, sentia a necessidade e o desejo de ter um novo mamilo, porque fica ainda faltando uma parte. Ao saber dessa possibilidade da pr�tese de mamilo, fiquei encantada e super interessada. E, posteriormente, muito feliz por ter a chance de ter a minha autoestima fortalecida. Estou muito motivada e ansiosa para ver o resultado”, relata. 


O projeto 


“O Grupo Oncocl�nicas prima pelo cuidado integral das pacientes e sendo o m�s de outubro conhecido como o m�s de preven��o da sa�de da mulher, decidimos criar um projeto que pudesse cuidar integralmente da sa�de das mulheres. Entretanto, sentimos a obriga��o de tamb�m oferecer algo a mais �s nossas pacientes oncol�gicas nesse m�s dedicado ao c�ncer de mama. Foi assim que surgiu o projeto de pr�teses de mamilo em parceria com a Helena”, conta Fl�via sobre o processo de cria��o da iniciativa. 

Este, segundo a especialista, � um projeto inicialmente piloto e que ser� totalmente sem custos para o grupo de pacientes escolhidas, haja vista o encaixe no perfil pr�-determinado. Posteriormente, essa a��o abranger� mais mulheres

*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Daniel Seabra


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