Estresse, ins�nia, fadiga e irrita��o. Esses s�o alguns dos sintomas causados pela ansiedade capazes de levar as pessoas a comer de forma desregrada e exagerada. E, na maioria das vezes, essa “v�lvula de escape” tende a originar problemas de sa�de ainda mais graves, como diabetes, hipertens�o e obesidade. “O consumo de a��car e gordura estimulam a libera��o dos horm�nios endorfina e serotonina na corrente sangu�nea, proporcionando bem-estar e relaxamento quase que imediatos ao organismo.”
“Com o passar dos anos, esse tipo de alimenta��o pode influenciar no aumento de peso e na constru��o de quadros de hipertens�o, diabetes, gastrite, obesidade e refluxo, entre outros. Por esses motivos, � essencial que os pacientes entendam a rela��o entre alimenta��o e ansiedade e assim adotem novos h�bitos, introduzindo em sua dieta pratos saud�veis e nutritivos, que tragam boas sensa��es e ajudem a minimizar os sinais do dist�rbio”, destaca o cl�nico geral Lucas Penchel, CEO da Cl�nica Penchel.
Nesse cen�rio, um dos queridinhos de todo ansioso ou n�o, os doces, podem ser grandes vil�es, haja vista a quantidade de a��car e gordura presentes na f�rmula. Uma alternativa � a substitui��o por alfarroba, fruto do qual se � poss�vel fazer barrinhas ou creme com aroma e sabor semelhantes aos do chocolate. “� uma op��o pouco cal�rica e rica em magn�sio, polifen�is e antioxidantes, que auxiliam na preven��o ao envelhecimento precoce”, diz.
“Outros alimentos que t�m magn�sio e c�lcio e ajudam a acalmar o organismo, assim como a alfarroba, s�o soja, nozes, iogurte desnatado, sardinha, salm�o, br�colis e couve”, recomenda o especialista, que destaca, ainda, a vitamina C, normalmente presente em frutas c�tricas como laranja, tangerina e lim�o, como um nutriente importante no controle da ansiedade. Isso porque ela ajuda na diminui��o da produ��o do horm�nio cortisol, que � liberado em situa��es de estresse, promove o funcionamento eficiente do sistema nervoso e eleva a sensa��o de bem-estar."
�MEGA 3
Al�m disso, Lucas Penchel explica que, de modo geral, alimentos ricos em �mega 3, fibras, vitamina D, probi�ticos e triptofano – amino�cido encontrado em carnes, frango, peixes, ovos e, tamb�m, no chocolate – s�o essenciais para controlar os n�veis de ansiedade do corpo. Para al�m disso, esses alimentos t�m fun��es como otimizar a fun��o cerebral, aumentar a produ��o de serotonina, melhorar o humor, regular a flora intestinal e os n�veis de a��car no sangue, dar energia e disposi��o, e elevar a sensa��o de saciedade.
"� essencial que os pacientes entendam a rela��o entre alimenta��o e ansiedade e assim adotem novos h�bitos, introduzindo em sua dieta pratos saud�veis e nutritivos, que tragam boas sensa��es e ajudem a minimizar os sinais do dist�rbio”
Lucas Penchel, cl�nico geral
“O consumo dos ch�s verde, camomila, erva-doce, cidreira e hortel�, que cooperam no processo de digest�o e s�o calmantes naturais, s�o, tamb�m, �timos aliados do organismo para combater a ansiedade e o estresse. Mas � importante que eles sejam consumidos sem a adi��o de a��car”, recomenda.
Lucas Penchel indica, ainda, a ajuda de um bom nutricionista ou nutr�logo para direcionar a melhor “dieta” ao paciente. “A alimenta��o saud�vel tamb�m deve ser combinada com a pr�tica de atividades f�sicas e acompanhamento psicol�gico e psiqui�trico. A ansiedade e demais dist�rbios psicol�gicos ou psiqui�tricos demandam o aux�lio de profissionais capacitados, pois somente eles poder�o fazer o diagn�stico e recomendar o tratamento adequado para cada paciente, podendo abarcar o uso de medicamentos espec�ficos e terapias distintas”, diz.
O que � o Janeiro Branco?
Institu�do em 2014, o Janeiro Branco � uma campanha brasileira que busca chamar a aten��o da humanidade para as quest�es e necessidades relacionadas � sa�de mental e emocional das pessoas e das institui��es humanas. “Uma humanidade mais saud�vel pressup�e uma cultura da sa�de mental no mundo”, diz o site oficial da campanha. Mas, por que em janeiro? Justamente pelo fato de, no primeiro m�s do ano, em termos simb�licos e culturais, as pessoas estarem mais propensas a pensar em sua vida, em suas rela��es sociais, em suas condi��es de exist�ncia, em suas emo��es e em seus sentidos existenciais.