UFMG desenvolve dispositivo de desinfec��o do ar

Pesquisadores da UFMG desenvolveram um dispositivo capaz de reduzir a carga de microrganismos no ar, com grande efici�ncia para ambientes fechados. Foram realizados testes coletando fungos e bact�rias e a efic�cia ficou entre 85% e 95% ap�s 24 horas de uso em locais sem ventila��o natural.

 

O projeto come�ou a ser desenvolvido em mar�o de 2020, quando os pesquisadores perceberam que a propaga��o da COVID-19 se dava pelas got�culas no ar. Eles iniciaram os estudos, respeitando protocolos de seguran�a, e no segundo semestre receberam uma verba da Pr�-reitora de Pesquisa da UFMG, para realiza��o dos experimentos e aperfei�oamento da tecnologia. 

 

Com o dispositivo patenteado pela Coordenadoria de Transfer�ncia e Inova��o Tecnol�gica (CTIT), empresas e institui��es poder�o utilizar a tecnologia, que estar� dispon�vel para organismos p�blicos sem custos. “No caso de empresas privadas, a ideia � fornec�-la com o menor custo poss�vel para facilitar o acesso", afirma Alexandre Le�o, professor da UFMG e pesquisador no estudo.

 

O princ�pio usado no aparelho � a radia��o de uma l�mpada UV-C, que faz danos no DNA e RNA dos microrganismos, segundo professor Wagner Rodrigues: “Ele cont�m um ventilador na parte superior para aspirar o ar do ambiente contaminado com v�rus, bact�rias e outros microrganismos. Quando est�o dentro do dispositivo, esses microrganismos ficam expostos � radia��o de uma l�mpada UV-C e sofrem danos em seu DNA e RNA”.

 

A pesquisa garante que a radia��o fica no interior do aparelho e n�o afeta as pessoas que circularem no local, al�m disso, a produ��o � de baixo custo e poder� auxiliar sem circula��o natural de ar, como hospitais, e ajudar na preven��o de infec��es hospitalares.

 

O dispositivo doi eficiente contra todos os microrganismos testados, entretanto, o v�rus da COVID-19 ainda n�o foi avaliado por quest�es de biosseguran�a e responsabilidade:

 

“Dificilmente poder�amos colocar o Sars-cov-2 no ar para fazer o experimento. Al�m do risco para o operador, o v�rus poderia escapar e seria uma grande irresponsabilidade da nossa parte”, diz o  virologista J�natas Abrah�o.

 

Apesar disso, ele afirma que os estudo foi feito em v�rus maiores e mais resistentes que o coronav�rus e acredita que o dispositivo possa funcionar para desativar o coronav�rus tamb�m. 

 

Entenda mais sobre o dispositivo com o v�deo produzido pela UFMG:

 

 

 

*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira