
De acordo com o pesquisador Cosme Barbosa, doutor em Ci�ncia de Alimentos e autor da pesquisa, o kombucha tem origem asi�tica e � obtido por meio da fermenta��o alco�lica e ac�tica da infus�o de ch� da esp�cie Camellia sinensis. Essas folhas podem originar o ch� branco, verde, e o ch� preto. Na produ��o tradicional da bebida, s�o utilizadas infus�es dos ch�s verde ou preto.
O processo baseia-se na combina��o de ch� e a��car junto ao in�culo, grupo de microrganismos que fermentam a infus�o e � constitu�do por duas partes: s�lida (pol�meros de celulose, produzidos pelos pr�prios microrganismos) e uma parte l�quida (infus�o fermentada).
O in�culo tem leveduras, bact�rias �cido-ac�ticas e bact�rias �cido l�ticas, que se desenvolvem e produzem a bebida. Al�m disso, h� tamb�m uma diminui��o do Ph da parte l�quida, que ajuda a eliminar a contamina��o por microrganismos contaminados, que prejudicam o corpo humano.
Segundo o pesquisador, o estudo realizado na Faculdade de Farm�cia da UFMG tem objetivo de caracterizar o kombucha em partes qu�micas e farmacol�gicas. Entre os destaques da pesquisa, Cosme fala sobre alguns dados que j� mostram propriedades da bebida, mas deixa um alerta: “Na literatura cient�fica temos algumas alega��es de alguns dados que j� d�o propriedade para a bebida, mas quero ressaltar que esses estudos foram feitos, majoritariamente, in vitro ou animais”.
De acordo com Cosme, existem dados sobre a propriedade antioxidade, atividade antimicrobiana e hepatoprote��o, que � a prote��o do f�gado. Outros estudos est�o sendo realizados para comprovar as teses sobre o kombucha, que � ‘uma bebida promissora’ e ser� bastante explorada.
“� uma bebida promissora, que vai ser bastante estudada e explorada nos pr�ximos anos. Mas para a popula��o em geral, � preciso tomar cuidado ao buscar dados sobre, porque temos muitas informa��es inver�dicas circulando na internet. � preciso pesquisar em lugares seguros. Em uma busca r�pida, encontramos centenas de alega��es sobre o kombucha, mas poucas s�o comprovadas e algumas outras est�o em estudo”, finaliza o doutor.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira