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Estado de Minas Sa�de

Osteomal�cia oncog�nica, doen�a rara exige aten��o aos sinais

Com menos de 1000 casos no mundo, patologia provocada por pequenos tumores tem sintomas parecidos com os de outras doen�as, contribuindo para diagn�stico tardio


05/10/2021 17:05 - atualizado 05/10/2021 18:22

Foto ilustrativa de consulta médica
Doen�a oncog�nica rara merece aten��o aos sinais (foto: Thirdman/Pexels)

 

A osteomal�cia oncog�nica (TIO) � uma s�ndrome paraneopl�sica rara causada por pequenos tumores que produzem grandes quantidades de FGF23, uma prote�na respons�vel por regular o fosfato e a vitamina D, importantes para a sa�de �ssea.

 

Estima-se que haja menos de 1.000 casos descritos no mundo. Por isso, h� de se alertar sobre o desconhecimento da doen�a, pois pode atrapalhar e atrasar um diagn�stico preciso.

Os tumores, geralmente pequenos e benignos, podem aparecer em qualquer parte do corpo, da cabe�a aos p�s, e s�o de dif�cil localiza��o.

 

Como consequ�ncia desta condi��o, os ossos se tornam fr�geis, ficando sujeitos a fraturas m�ltiplas, incluindo les�es na coluna vertebral, redu��o da altura e dores �sseas difusas.

Tamb�m s�o comuns dores e fraquezas musculares, al�m de dificuldade para caminhar. 

 

"Levando em considera��o que a rigidez e a integridade dos ossos dependem de f�sforo, os n�veis diminu�dos deste elemento ter�o impacto na qualidade �ssea. O f�sforo tamb�m faz parte da gera��o de energia para o adequado funcionamento do organismo, que tamb�m ser� impactada com sua redu��o. Al�m disso, a eleva��o de FGF23 compromete a produ��o de vitamina D na sua forma ativa, prejudicando a absor��o pelo intestino do c�lcio e do f�sforo ingeridos na alimenta��o", explica a endocrinologista Maria Marta Sarquis Soares, professora titular no departamento de Cl�nica M�dica da Universidade Federal de Minas Gerais.

 

Vale salientar que, al�m de rara, os sintomas da TIO s�o inespec�ficos, o que facilita ainda mais para que ela seja confundida com outras doen�as – como a osteoporose e a artrite inflamat�ria – podendo atrasar em muitos anos o diagn�stico correto e o tratamento adequado. Uma identifica��o precoce permite uma melhor qualidade de vida ao paciente.

 

A TIO pode afetar qualquer indiv�duo, entretanto, o pico de incid�ncia varia entre 40 e 45 anos, e nem sempre ser� poss�vel remover o tumor porque, muitas vezes, eles s�o muito pequenos e podem n�o ser localizados, ou ainda estarem em regi�es inoper�veis.

Contudo, j� existe medicamento capaz de tratar a patologia.

 

"O tratamento inibe a atividade biol�gica do FGF23, restaurando a reabsor��o renal de fosfato e elevando a produ��o de vitamina D ativa, garantindo, assim, mais qualidade de vida ao paciente e aos familiares. O diagn�stico e seguimento geralmente s�o feitos por m�dicos endocrinologistas, nefrologistas, reumatologistas ou ortopedistas, e o tratamento multidisciplinar � de extrema import�ncia para que se possa discutir as melhores op��es de cuidado", conclui a m�dica.

 


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