
Segundo os cientistas, o sangue do cord�o umbilical est� mais amplamente dispon�vel do que as c�lulas-tronco adultas, normalmente usadas em transplantes de medula �ssea, e n�o precisa ser compat�vel com o receptor. Por isso, ele abre a possibilidade de curar mais pessoas de diversas origens raciais do que era poss�vel antes.
No mundo, a maioria dos doadores nos registros � de origem caucasiana, portanto, permitir apenas uma correspond�ncia parcial tem o potencial de curar dezenas de americanos que t�m HIV e c�ncer a cada ano.
Al�m de ser portadora do HIV, a mulher que foi curada tamb�m tinha leucemia e recebeu o sangue do cord�o para tratar o c�ncer.
De acordo com o an�ncio, o sangue veio de um doador parcialmente compat�vel, em vez da pr�tica t�pica de encontrar um doador de medula �ssea de ra�a e etnia semelhantes � do paciente.
De acordo com o an�ncio, o sangue veio de um doador parcialmente compat�vel, em vez da pr�tica t�pica de encontrar um doador de medula �ssea de ra�a e etnia semelhantes � do paciente.
Confer�ncia
Os detalhes da nova descoberta ser�o divulgados durante a Confer�ncia Retrov�rus e Infec��es Oportunistas, em Denver, Colorado, realizada nesta ter�a-feira (15/2).
Segundo os pesquisadores, drogas antirretrovirais poderosas podem controlar o HIV, mas a “cura” � a chave para acabar com a pandemia de d�cadas. Em todo o mundo, quase 38 milh�es de pessoas vivem com HIV, e cerca de 73% delas recebem o tratamento.
Ainda de acordo com os ci�ntistas, o sexo e a origem racial do novo caso marcam um passo no desenvolvimento de uma cura para o HIV.
O primeiro homem a ser curado de HIV foi Timothy Ray Brown, conhecido como “o paciente de Berlim”. Ele faleceu em 2020 depois de um ressurgimento de um c�ncer, a leucemia.
A segunda pessoa a ser anunciada pela comunidade m�dica mundial como curada do HIV foi Adam Castillejo, um venezuelano conhecido como 'paciente de Londres'.