
Primeira doen�a erradicada da hist�ria, a var�ola humana recebeu esse t�tulo ainda em 1980, pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), depois de um grande esfor�o pela vacina��o da popula��o mundial. Com infec��es por var�ola de macaco aumentando, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), refor�ou a import�ncia de medidas de prote��o � sa�de adotadas em aeroportos e aeronaves.
Apesar da aus�ncia de casos reportados em territ�rio brasileiro e da pouca probabilidade de taxas de transmiss�o descontroladas, de acordo com especialistas, n�o se pode baixar a guarda para o v�rus, que pode ser carregado durante viagens de avi�o.
Em nota, a Anvisa chamou aten��o para as a��es previstas na Resolu��o RDC nº 456/2020. "Tais medidas n�o farmacol�gicas, como o distanciamento f�sico sempre que poss�vel, o uso de m�scaras de prote��o e a higieniza��o frequente das m�os, t�m o cond�o de proteger o indiv�duo e a coletividade n�o apenas contra a covid-19, mas tamb�m contra outras doen�as".
A autoridade sanit�ria afirmou que mant�m-se alerta e vigilante quanto ao cen�rio epidemiol�gico nacional e internacional, e que acompanha os dados dispon�veis e a evolu��o da doen�a, a fim de poder ajustar as a��es oportunamente, caso seja necess�rio � prote��o da sa�de da popula��o.
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O infectologista Hemerson Luz reitera os benef�cios dos cuidados, e defende que lavar as m�os e fazer uso de m�scaras � essencial. "As medidas de precau��o para evitar o contato de doen�as por contato ou got�culas s�o de suma import�ncia. No Brasil, n�s temos a Anvisa que � altamente capacitada para acompanhar e monitorar a casu�stica mundial e conter a entrada da doen�a no pa�s".
"A var�ola do macaco n�o � uma doen�a t�o eficaz na sua transmiss�o, ela necessita de um contato mais �ntimo. No entanto, o uso da m�scara � essencial pois vai evitar uma maior propaga��o da doen�a", completa.
J� para o epidemiologista da Universidade de Bras�lia Jonas Brant, ainda � cedo para falar do uso de m�scara e isolamento. "N�s estamos ainda falando de um surto da doen�a que ainda tem a possibilidade de rastreabilidade, de tentar romper as cadeias de transmiss�o e evitar que o n�mero de casos aumente. � l�gico que se a gente imaginar uma transmiss�o global como foi a covid as medidas acabam sendo essas mas ainda � cedo".
No caso de profissionais que atendem pessoas com suspeitas da doen�a, por�m, o epidemiologista afirma que o uso da m�scara N95 � fundamental, bem como o isolamento dos casos para evitar o rompimento das cadeias de transmiss�o.