
Na busca por uma resposta concreta � popula��o em rela��o ao combate do novo coronav�rus, o governo brasileiro manifestou ontem o interesse em participar do programa de coopera��o Covax Facility — co-liderado pela Alian�a Global para Vacinas e Imuniza��o (GAVI, em ingl�s), Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (CEPI) e Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) —, que tem como objetivo acelerar a fabrica��o de vacinas contra a covid-19 e garantir o acesso igualit�rio do imunizante.
Ao todo, 75 pa�ses manifestaram interesse em aderir ao mecanismo, ofertando, para isso, financiamento dos pr�prios or�amentos p�blicos. Esse grupo ajudar�, ainda, at� 90 na��es de baixa renda que comp�em outra linha de coopera��o, chamada Covax Advance Market Commitment (AMC). Segundo detalhou a OMS, esses 165 pa�ses representam mais de 60% da popula��o do mundo.
A iniciativa diante da pandemia tem como vantagem a garantia de que o pa�s receber� a imuniza��o capaz de atender ao percentual da popula��o que mais necessita da prote��o, como trabalhadores da sa�de e comunidades mais vulner�veis.
“Por meio do Covax, nossa aspira��o � poder vacinar os 20% mais vulner�veis da popula��o de todos os pa�ses que participam, independentemente do n�vel de renda, at� o final de 2021. Garantir acesso justo n�o � apenas uma quest�o de equidade; � a maneira mais r�pida de acabar com esta pandemia”, disse Richard Hatchett, CEO da CEPI.
Nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Arnaldo Correia, ressaltou, sem dar mais detalhes do interesse brasileiro, que o governo federal est� por dentro das movimenta��es de diversas vacinas feitas no mundo todo.
“Este minist�rio, atrav�s da Secretaria de Ci�ncia, Tecnologia e Insumos Estrat�gicos do Minist�rio da Sa�de (SCTIE) est� atento a todas as movimenta��es de todas as vacinas que est�o em diversas fases de experimenta��o, de produ��o e de aprova��o no mundo inteiro. Esse governo est� atento e est� dando o seu melhor para o combate � pandemia”, afirmou Correia. Ele n�o detalhou, no entanto, qual seria a contribui��o brasileira no Covax.
“Este minist�rio, atrav�s da Secretaria de Ci�ncia, Tecnologia e Insumos Estrat�gicos do Minist�rio da Sa�de (SCTIE) est� atento a todas as movimenta��es de todas as vacinas que est�o em diversas fases de experimenta��o, de produ��o e de aprova��o no mundo inteiro. Esse governo est� atento e est� dando o seu melhor para o combate � pandemia”, afirmou Correia. Ele n�o detalhou, no entanto, qual seria a contribui��o brasileira no Covax.
Estoque
Para garantir 2 bilh�es de doses at� 2021, a Alian�a Global para Vacinas e Imuniza��o, da qual o Brasil participa desde 2018, planeja um investimento de US$ 18 bilh�es, de forma a encerrar a pior fase da pandemia.
As vacinas ser�o entregues igualmente a todos os pa�ses participantes. A parceria prev� doses adicionais para pa�ses mais vulner�veis e mais atingidos pela covid-19, al�m de um estoque emergencial para casos de surtos.
Em junho, o mecanismo come�ou a levantar um fundo para financiar fabricantes na produ��o de vacinas em quantidade suficiente para ofertar aos pa�ses em desenvolvimento. Das nove vacinas apoiadas pela CEPI, sete j� est�o em fase de ensaios cl�nicos.
Representante da OMS nas Am�ricas, a Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (Opas) organiza a participa��o dos pa�ses da regi�o. “Precisamos trabalhar, agora, para fortalecer a capacidade que nos permitir� alcan�ar comunidades vulner�veis quando encontrarmos uma vacina bem-sucedida. Caso contr�rio, pode levar anos para que as pessoas sejam vacinadas e n�o podemos permitir esse atraso”, alertou a diretora da entidade, Carissa Etienne.