
Segundo a Bramon, inicialmente o meteoro n�o foi capturado por muitas c�meras devido � sua ‘lentid�o’, que resultou em uma passagem de 12 segundos, algo incomum para o tipo de meteoro: “As esta��es da Bramon s�o configuradas para s� gravarem v�deos de objetos que possam ser meteoros e a velocidade � um crit�rio de corte para evitar grava��o de avi�es, sat�lites e outros objetos mais lentos que a maioria dos meteoros”.
Algumas cidades tinham c�meras com configura��es menos restritas e conseguiram capturar o acontecimento, come�ando pela esta��o que fica em Patos de Minas, seguida por S�o Paulo, Osasco, Carmo da Mata, Divin�polis e depois em outros 18 munic�pios.
De acordo com a Bramon, h� diferen�a nos termos usados para se referir a um meteoro: “Quando um peda�o de rocha espacial (meteoroide) atinge a atmosfera da Terra, devido � sua elevada velocidade, provoca o aquecimento e a ioniza��o dos gases atmosf�ricos, gerando o fen�meno luminoso chamado de meteoro. Quando um meteoro � mais luminoso que o planeta V�nus, tamb�m podemos cham�-lo de 'fireball'. Fireballs que terminam de forma explosiva tamb�m s�o chamados de b�lidos”.
A institui��o explica que, em algumas situa��es, os meteoros passam por um fen�meno chamado abla��o atmosf�rica, resistem � passagem atmosf�rica e chegam ao solo, sendo chamados de meteoritos.
A trajet�ria do meteoro seguiu uma velocidade de 4,3 mil km/h (15,1 km/s) e percorreu a dist�ncia de 187 km em 12,4 segundos. Ele surgiu em Guaratinguet� (SP) e desapareceu no munic�pio de Ibertioga (MG).
Em Minas, as imagens foram registradas por c�meras de 10 cidades: Oliveira, Carmo da Mata, S�o Francisco de Paula, Divin�polis, Piumhi, Pedro Leopoldo, Lagoa da Prata, Santo Ant�nio do Monte, Po�os de Caldas e Patos de Minas.
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* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.