Quem acessou o Google neste domingo (18/6) se deparou com uma homenagem ao 112º anivers�rio de Kamala Sohonie. Apesar de n�o ser muito conhecida pelos brasileiros, a mulher tem um papel importante na hist�ria da ci�ncia mundial, especialmente da �ndia.
Kamala foi a primeira mulher indiana a fazer doutorado em ci�ncias. Ela era uma bioq�imica e foi uma das respons�veis para atrair mais mulheres para as �reas de ci�ncia, tecnologia, engenharia e matem�tica. A cientista nasceu em 1912. Filha de pais qu�micos, seu sonho era seguir os passos de seus genitores.
Sohonie foi admitida na Universidade de Bombay, estudando em qu�mica e f�sica, se formando em 1933. Em seguida, ela se inscreveu no Indian Institute of Science para uma bolsa de pesquisa, mas seu pedido foi recusado, sob a justificativa de que as mulheres n�o eram competentes o suficiente para prosseguir com a pesquisa. Depois de insistir, Kamala acabou sendo admitida.
A cientista estudou prote�nas presentes em alimentos e seus benef�cios para a sa�de das crian�as, o que a levou a concluir o mestrado em bioqu�mica. Em seguida, foi convidada a se juntar ao laborat�rio da Universidade de Cambridge, onde descobriu a enzima celular citocromo, necess�ria para a gera��o de energia, presente em todas as c�lulas vegetais. A pesquisa lhe rendeu o t�tulo de doutorado.
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Em 1939, ela regressou para a �ndia, sendo nomeada professora e chefe do departamento de bioqu�mica no Lady Hardinge Medical College em Nova Delhi. Mais tarde, ela trabalhou no Laborat�rio de Pesquisa em Nutri��o, Koonoor. Em 1947, ela se mudou para Mumbai, se tornando professora do Royal Institute of Science em Bombaim.
Sohonie descobriu um suplemento diet�tico, chamado ‘Neera’. A bebida era um componente importante para crian�as desnutridas e mulheres gr�vidas. Por conta desse seu trabalho, ganhou o Pr�mio Rashtrapati.
Kamala Sohonie desmaiou e morreu em 1988, pouco depois de ser homenageada em uma cerim�nia organizada pelo Conselho Indiano de Pesquisa M�dica em Nova Delhi.