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Estado de Minas CINEMA

Varilux � o primeiro festival de cinema em BH ap�s a reabertura

Mostra dedicada aos filmes franceses come�a nesta quinta (19) e ocupa tr�s salas da cidade, com a exibi��o de 18 longas, at� 2/12


18/11/2020 04:00 - atualizado 18/11/2020 07:19

Verão de 85, novo longa-metragem de François Ozon, é uma das atrações do festival, que vai homenagear os 60 anos de Acossado, de Jean-Luc Godard(foto: Mandarin Films/Divulgação)
Ver�o de 85, novo longa-metragem de Fran�ois Ozon, � uma das atra��es do festival, que vai homenagear os 60 anos de Acossado, de Jean-Luc Godard (foto: Mandarin Films/Divulga��o)
Cinquenta filmes franceses foram exibidos gratuitamente entre os meses de abril e agosto passados, no Varilux em casa, vers�o on-line do tradicional festival que, anualmente, desde 2008, divulga no Brasil a produ��o do cinema franc�s. 

Na �poca em que foi lan�ado, o evento digital procurava oferecer algum conforto na fase inicial do confinamento decorrente da pandemia do novo coronav�rus. Naquele momento, s� havia uma certeza: a edi��o 2020 do festival n�o poderia ser realizada na data prevista, em junho.

Pois a partir desta quinta-feira (19), o Festival Varilux d� a partida em sua edi��o deste ano, com uma diferen�a em rela��o aos anteriores: ele tem data para come�ar, mas n�o para acabar. Melhor explicando: em geral, o festival � realizado durante duas semanas, simultaneamente em diversas cidades do pa�s. Por�m, como nem todas as capitais que abrigam o Varilux est�o com o circuito de salas em plena opera��o, � poss�vel que ele s� chegue a determinados locais em fevereiro de 2021. 

Em Belo Horizonte, o festival tem in�cio confirmado para esta quinta (19), com sess�es nos cines Boulevard, Ponteio e P�tio Savassi, e se estende at� 2 de dezembro.

COBAIA 


“Como este ser� o primeiro festival desde a reabertura dos cinemas, estamos sendo uma esp�cie de cobaia. Mas, que fique claro: somos a favor do confinamento e de todas as medidas poss�veis para acabar com o pesadelo. Agora, no momento em que o pa�s resolve abrir, os cinemas n�o podem ficar de fora”, afirma Christian Boudier, idealizador e curador do festival. Segundo ele, os n�meros da vers�o on-line foram mais do que satisfat�rios, com um total de 660 mil visualiza��es somadas entre os 50 filmes exibidos.

Mesmo trabalhando com metade do or�amento originalmente previsto, o evento mant�m os moldes dos anos anteriores. Ser�o exibidos 18 longas, sendo 17 deles in�ditos no pa�s e produzidos entre 2019 e 2020. H� inclusive alguns t�tulos que n�o chegaram aos cinemas franceses, neste momento fechados novamente, em consequ�ncia da segunda onda da COVID-19 que atingiu a Europa.

“O legal � que muitas distribuidoras seguraram seus filmes, que poderiam ter sido lan�ados neste per�odo em VOD (v�deo sob demanda). N�o tivemos problema com produ��es e, inclusive, novas distribuidoras entraram, caso da Vitrine e da Diamond”, comenta Boudier. “O que ficamos foi mais flex�veis em termos de datas. At� fevereiro, se os cinemas quiserem, podem programar os filmes do festival. Mas a maioria das cidades entra j� neste m�s.”

GODARD 

Os 60 anos de Acossado, de Jean-Luc Godard, filme-marco da Nouvelle Vague, ser�o celebrados pelo festival, que vai exibir em c�pia nova a hist�ria protagonizada por Jean-Paul Belmondo e Jean Seberg. Entre os lan�amentos est�o obras de autores consagrados, como Ver�o de 85, novo longa de Fran�ois Ozon, figura recorrente no festival. 

Entre outros conhecidos do p�blico presentes nesta edi��o est�o os atores Louis Garrel e Fanny Ardant, que protagonizam DNA, drama da diretora Ma�wenn; e Juliette Binoche, que faz a personagem central de A boa esposa, de Martin Provost. 

Ao lado de Daniel Auteuil e Guillaume Canet, Ardant est� tamb�m no elenco de Belle Epoque, de Nicolas Bedos, que levou tr�s pr�mios C�sar, o Oscar franc�s. Vincent Cassel protagoniza Mais que especiais, nova produ��o da dupla �ric Toledano e Olivier Nakache, do sucesso Intoc�veis (2011).

Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim deste ano, Apagar o hist�rico, de Beno�t Del�pine e Gustave Kervern, � outra das atra��es. Filmes de grandes bilheterias na Fran�a tamb�m foram selecionados para o Varilux, como Sou franc�s e preto, de Jean-Pascal Zadi e John Wax, que somou mais de 1 milh�o de espectadores ap�s a reabertura dos cinemas em seu pa�s, e Minhas f�rias com Patrick, de Caroline Vignal, com meio milh�o de espectadores.


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