
As imagens �reas s�o as mais associadas aos drones, no entanto, com o desenvolvimento da tecnologia, a linguagem se espande e os realizadores fazem imagens que um leigo pode at� duvidar que tenham sido feitas por um drone. S�o imagens rasantes, �reas, de lugares que nenhuma outra c�mera poderia chegar como pode ser visto nos filmes da terceira edi��o do NO AR Drone Film Fest Brazil.
O primeiro festival internacional dedicado � cinematografia com drones na Am�rica Latina realiza a premia��o na noite de domingo (27) em cerim�nia online com convidados internacionais. Na edi��o anterior, o festival foi realizado no Cine Humberto Mauro, no Pal�cio das Artes. Em decorr�ncia da pandemia, neste ano, a cerim�nia ser� online. Acompanhe:
A sele��o conta com duas dezenas de curtas-metragens indicados, com at� 5 minutos de dura��o e pelo menos 50% do tempo de imagens criadas por drone, ser�o apresentados na cerim�nia, com a participa��o de membros do j�ri e artistas.
O fundador e diretor do festival, Paulo T G Pinto, afirma que a curadoria mostra variedade de linguagens audiovisuais criadas com a ferramenta e questiona o entendimento reducionista de que drones servem meramente para produzir imagens vistas de cima. Os curtas-metragens foram agrupados em 11 categorias, que contemplam desde selfies em plano sequ�ncia, at� obras conceituais que poderiam ser encontradas numa instala��o em galeria de arte.

O festival recebeu inscri��es de mais de 20 pa�ses, que passaram pelo crivo de uma Comiss�o Julgadora composta por profissionais e acad�micos do audiovisual, e os premiados em cada categoria ser�o revelados na cerim�nia de premia��o. Na ocasi�o, o p�blico poder� eleger seu favorito dentre as obras indicadas.
“O drone d� ao criador independente acesso a uma est�tica at� ent�o exclusiva de um cinema hegem�nico, de grandes or�amentos” defende Paulo T G Pinto, fundador e diretor do festival. Para ele, o equipamento “democratiza certos modos e linguagens audiovisuais, a um custo cada dia mais pr�ximo do de smartphones.”
Integrante do Entelas (Grupo de Pesquisa em Conte�do Transm�dia, Converg�ncia de Culturas e Telas) e mestrando em Cinema pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Paulo destaque que o contexto de pandemia limitou o ato de sair de casa para fotografar, mas deu a esse dispositivo controlado a dist�ncia um papel ainda mais relevante para a cria��o audiovisual.
