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Estado de Minas CINEMA

Saiba como s�o os longas no p�reo pelo Oscar de melhor filme internacional

Dos 93 t�tulos apresentados � Academia de Artes e Ci�ncias Cinematogr�ficas de Hollywood, 15 passaram na primeira peneira. O Brasil ficou de fora


11/02/2021 04:00 - atualizado 11/02/2021 07:33

Cena do canditado da Bósnia, 'Quo vadis, Aida?' (foto: Coop99/divulgação)
Cena do canditado da B�snia, 'Quo vadis, Aida?' (foto: Coop99/divulga��o)

Eram 93, ficaram 15, que se tornar�o cinco e, finalmente, um. Com o an�ncio, na �ltima ter�a-feira (9/2), dos pr�-selecionados em nove categorias do Oscar 2021, a corrida pelo pr�mio da Academia de Artes e Ci�ncias Cinematogr�ficas de Hollywood se intensificou. 

Uma das competi��es mais diversas, j� que aceita produ��es de todo o mundo, a de melhor filme internacional, mais uma vez, deixou o Brasil de fora (pelo 22º ano consecutivo, vale dizer).

document�rio Babenco: Algu�m tem que ouvir o cora��o e dizer: parou, de B�rbara Paz, representante escolhido pelo pa�s para tentar a vaga, foi preterido por filmes vindos de B�snia-Herzegovina, Chile, Rep�blica Tcheca, Dinamarca, Fran�a, Guatemala, Hong Kong, Ir�, Costa do Marfim, M�xico, Noruega, Rom�nia, R�ssia, Taiwan e Tun�sia. 

Cinco efetivamente concorrer�o ao Oscar. O an�ncio dos indicados ser� em 15 de mar�o, e a cerim�nia de premia��o em 25 de abril. Ainda no contexto da pandemia do novo coronav�rus, a Academia anunciou que a festa ser� presencial, mas transmitida de diversos locais ao mesmo tempo, e n�o apenas do Dolby Theatre, em Los Angeles, sua casa habitual.

O drama predomina na pr�-sele��o da disputa para melhor filme internacional, com �nfase em narrativas baseadas em fatos 
ou personagens reais. Nessa primeira peneira, dois t�tulos emplacaram sua pr�-sele��o tamb�m na categoria document�rio em longa-metragem. E somente tr�s, at� momento, est�o dispon�veis no Brasil, via streaming.

Confira o perfil dos prov�veis concorrentes a seguir.


•Quo vadis, Aida? (B�snia-Herzegovina)
De Jasmila Zbanic. O filme revive o Massacre de Srebrenica, um dos piores momentos da Guerra da B�snia (1992-1995). Em julho de 1995, 8.373 b�snios mu�ulmanos foram mortos. A personagem-t�tulo � uma tradutora da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) que tenta salvar o marido e os filhos, logo ap�s tropas e mil�cias s�rvias tomarem conta da cidade. Ao mesmo tempo, milhares de cidad�os procuram abrigo no acampamento da ONU, ent�o liderado por for�as holandesas.


• Agente duplo (Chile)
De Maite Alberdi. O filme tamb�m concorre a uma vaga na categoria de document�rios do Oscar e, no Brasil, recebeu men��o honrosa no festival � Tudo Verdade de 2020. O protagonista � Sergio, um vi�vo idoso convidado a interpretar um espi�o para se infiltrar em um asilo onde h� suspeita de maus-tratos a um dos residentes. S� que, aos 83 anos, Sergio n�o � l� muito habilidoso com as tecnologias e t�cnicas de espionagem e se afei�oa �s pessoas do local.
• Dispon�vel no Globoplay

 
• O charlat�o (Rep�blica Tcheca)
De Agnieszka Holland. Inspirado na vida do herborista tcheco Jan Mikolasek (1889-1973), que ganhou fama e fortuna utilizando m�todos de tratamento pouco ortodoxos para curar uma ampla gama de doen�as. Renomado na antiga Tchecoslov�quia antes da Segunda Guerra Mundial, ele aumentou sua reputa��o tanto durante a ocupa��o nazista quanto no regime comunista.


• Druk: Mais uma rodada (Dinamarca)
De Thomas Vinterberg, um dos criadores do Dogma 95, movimento que restringia uma s�rie de t�cnicas e tecnologias nos filmes. A com�dia dram�tica, indicada ao Globo de Ouro, discute o consumo de �lcool, ao colocar quatro professores de meia-idade, que, entediados com uma vida est�vel, decidem testar a teoria do psiquiatra noruegu�s Finn Sk�rderud (este, sim, um personagem real). Segundo ele, todos seriam mais felizes e produtivos se mantivessem constantemente uma quantidade m�nima e controlada de �lcool no sangue.
• Lan�amento nos cinemas em 25 de mar�o

O francês 'Nós duas' (foto: Paprika Films/divulgação)
O franc�s 'N�s duas' (foto: Paprika Films/divulga��o)

• N�s duas (Fran�a)
De Filippo Meneghetti. Indicado ao Globo de Ouro na mesma categoria, acompanha duas mulheres aposentadas. Por anos, a francesa Mado (Martine Chavallier) e a alem� Nina (Barbara Sukowa), ambas vizinhas, viveram uma rela��o de amor secreta. Um acontecimento inesperado afeta n�o s� a rotina do casal, como tamb�m os planos de levar a rela��o a p�blico. 


• La llorona (Guatemala)
De Jayro Bustamante. Indicado ao Globo de Ouro de Filme Estrangeiro, � baseado em uma lenda guatemalteca sobre uma mulher que afogou seus filhos e cuja alma, amaldi�oada, procura por eles chorando � noite. A partir do mito, o filme recria uma situa��o hist�rica: o genoc�dio da popula��o maia no in�cio dos anos 1980 naquele pa�s. Alma, mulher cujos filhos foram afogados na sua frente, come�a a trabalhar como dom�stica para um militar, agora idoso, que esteve envolvido no massacre.

'Better days' é o representante de Hong Kong (foto: Shooting Pictures/divulgação)
'Better days' � o representante de Hong Kong (foto: Shooting Pictures/divulga��o)

• Better days (Hong Kong)
De Derek Tsang. O pano de fundo � o gaokao, uma esp�cie de Enem na China. A press�o sobre os estudantes � enorme, j� que n�o � incomum que o destino de fam�lias dependa dos resultados. O filme acompanha a jovem Nian, que est� se preparando para os exames. O per�odo se complica porque ela � v�tima de bullying na escola. Ao se envolver com um jovem que comete pequenos crimes, os dois selam um pacto.


• Crian�as do sol (Ir�)
De Majid Majidi. Garoto de 12 anos e seus amigos vivem de pequenos servi�os e tamb�m de crimes de menor porte. Ele � encarregado de encontrar um tesouro e chama os companheiros para a miss�o. S� que, para acessar a preciosidade, o trio deve se matricular na Escola do Sol, institui��o de caridade que educa meninos de rua sob o regime de trabalho infantil.


• Night of the kings (Costa do Marfim)
De Philippe Lac�te. Um jovem � enviado a La Maca, uma das pris�es mais severas da Costa do Marfim. Situada no meio de uma floresta, a institui��o � administrada pelos prisioneiros. O rec�m-chegado � nomeado como o novo contador de hist�rias do local. Como � uma noite de lua vermelha, ele ter� que contar uma hist�ria que pode mudar os rumos da pris�o. Se ela n�o for boa, os l�deres da fac��o de oposi��o poder�o matar o atual l�der.


• Ya no estoy aqu� (M�xico)
De Fernando Fr�as de la Parra. O drama trata da imigra��o, a partir da jornada de um jovem de 17 anos. Integrante de uma gangue em Monterrey, no M�xico, Ulises se v� obrigado a emigrar para Nova York. Vai para uma comunidade no Queens e logo descobre que a adapta��o n�o ser� nada f�cil. Ao se tornar ciente de que sua antiga gangue, que passava os dias em festas regadas a cumbia corre perigo, come�a a questionar sua vida nos EUA.  
• Dispon�vel na Netflix
 
 

• Hope (Noruega)
De Maria Sodahl. O drama, que traz no elenco Andrea Braein Hovig e Stellan Skarsgard, acompanha um casal cuja vida vira do avesso quando a mulher, diagnosticada com c�ncer no c�rebro, descobre que s� tem tr�s meses de vida. A narrativa acontece entre o Natal e o ano- novo e mostra o caos entre o casal e seus seis filhos. O filme ser� adaptado para uma miniss�rie da Amazon Prime Video e ter� Nicole Kidman como protagonista.

O romento 'Collective' está na briga também como melhor documentário (foto: Alexander Nanau Production/divulgação)
O romento 'Collective' est� na briga tamb�m como melhor document�rio (foto: Alexander Nanau Production/divulga��o)

• Collective (Rom�nia)
De Alexander Nanau. Vencedor da competi��o internacional do festival � Tudo Verdade em 2020, o filme tamb�m est� na pr�-sele��o de melhor document�rio do Oscar. O longa segue um rep�rter investigativo do jornal romeno Gazeta Sporturilor enquanto eles tentam descobrir o esquema de corrup��o e descaso estatal que levou ao inc�ndio da boate Colectiv, que matou 64 pessoas em Bucareste.

'Dear comrades!' é o aspirante da Rússia à estatueta(foto: Production Center of Andrei Konchalovsky/divulgação)
'Dear comrades!' � o aspirante da R�ssia � estatueta (foto: Production Center of Andrei Konchalovsky/divulga��o)

• Dear comrades! (R�ssia)
De Andrei Konchalovsky. O veterano cineasta recebeu o pr�mio especial do j�ri do Festival de Veneza de 2020 por esta recria��o de um massacre na era sovi�tica. Em 1962, soldados do Ex�rcito Vermelho e atiradores da KGB abriram fogo contra trabalhadores desarmados em greve. Oitenta pessoas morreram no chamado Massacre de Novocherkassk. Essa trag�dia � recriada a partir de uma oficial do partido, fiel e sem queixas dos desmandos do Kremlin. M�e solteira, se desespera quando sua filha, uma das grevistas, desaparece.


• A sun (Taiwan)
De Mong-Hong Chung. Pesado drama familiar sobre um casal e seus dois filhos. Como o ca�ula sempre foi problem�tico, todas as expectativas residiram no introvertido primog�nito. Enquanto este tenta entrar no curso de medicina, o mais novo � detido por um crime cometido por seu melhor amigo. O pai se recusa a ajudar o jovem, chegando a pedir ao juiz que endure�a sua pena. Enquanto ele vai para a pris�o, sua namorada se apresenta na porta da casa dos pais, gr�vida e decidida a ter o filho. 
• Dispon�vel na Netflix
 
 


•O homem que vendeu sua pele (Tun�sia)
De Kaouther Ben Hania. A narrativa flerta com romance, humor negro e drama, numa s�tira ao mundo da arte. A hist�ria acompanha um refugiado s�rio que sai do L�bano e tenta ir para a B�lgica para reencontrar seu amor perdido. Para tal, ele decide se tornar uma tela viva tatuada. O filme se inspirou em um caso real em que um artista belga, durante dois anos, tatuou as costas de um homem su��o e o levou para ser exposto em  galerias de arte. 


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