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Estado de Minas MEM�RIA

Tango inovador do centen�rio Astor Piazzolla continua encantando o mundo

Nascido em 11 de mar�o de 1921, m�sico argentino comp�s uma s�rie de obras-primas, entre elas 'Adi�s nonino', 'Libertango' e 'Balada para un loco'


13/03/2021 04:00 - atualizado 12/03/2021 21:22

Nascido em 11 de março de 1921, Astor Piazzolla revolucionou o tango(foto: Guido Schieffer/Piazzolla Music Competition/reprodução)
Nascido em 11 de mar�o de 1921, Astor Piazzolla revolucionou o tango (foto: Guido Schieffer/Piazzolla Music Competition/reprodu��o)

Nome ligado ao tango que tamb�m transitou por outras vertentes musicais, Astor Piazzolla nasceu h� 100 anos em Mar del Plata, na Argentina. Sua liga��o com a m�sica come�ou ainda na inf�ncia, ao ganhar do pai, em 1929, seu primeiro bandoneon. O instrumento passou a fazer parte de sua vida e n�o h� como separar um do outro.

Piazzolla � reconhecido mundialmente por ter promovido uma revolu��o no tango argentino, o que lhe rendeu cr�ticas dos tradicionalistas, insatisfeitos com a nova forma que impunha �s composi��es. Transitou entre a m�sica popular e a erudita, deixando para o mundo obras como a �pera-tango “Maria de Buenos Aires” e “Balada para un loco”, com versos de Horacio Ferrer.

Entre os tangos mais conhecidos e tocados de seu cancioneiro, certamente “Adi�s, nonino” � a marca registrada do bandoneonista. Piazzolla comp�s essa m�sica em homenagem ao seu pai.

A forma como o argentino revolucionou o tango, imprimindo ao ritmo tradicional de seu pa�s toques de jazz, permitiu improvisos, subvertendo o que era intoc�vel. Essa mistura vem de sua conex�o com m�sicos de v�rias origens.

Entre os nomes dessa lista encontra-se o da diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger, com quem Astor estudou harmonia. Ela lhe forneceu elementos complementares que marcariam sua trajet�ria. A imers�o no tango argentino se deu quando Piazzolla voltou ao seu pa�s, trabalhando com o compositor e diretor Anibal Troillo.

Convidado de Carlos Gardel

O compositor chegou a ter contato com Carlos Gardel no per�odo em que morava em Nova York com a fam�lia. Como falava ingl�s, Astor se tornou guia do famoso cantor argentino. Essa proximidade permitiu que o jovem m�sico mostrasse seu desempenho no acordeom para Gardel. Em dado momento, ouviu do conterr�neo: “Pibe, vos tocas el bandone�n como um gallego!” (“Guri, voc� toca bandoneon como um galego”), brincou Gardel.

O talento de Piazzolla fez com que Gardel o convidasse a integrar sua turn� por alguns pa�ses. Como era ainda muito jovem, o pai, Vicente, n�o permitiu que partisse, deixando a escola de lado. Quase no final dessas viagens, Gardel e o grupo que o acompanhava morreram em um acidente de avi�o.

Para relembrar Piazzolla em seu centen�rio, vale ouvir algumas de suas can��es. Al�m de “Adi�s, nonino”, h� “Reuni�n cumbre”, com o jazzista Gerry Mulligan, “Balada para un loco” (1968), sobre versos de Horacio Ferrer, “Oblivion”, “Libertango” e “Cuatro estaciones porte�as”, entre outras obras-primas. (Ag�ncia Estado)


ou�a

• “Adi�s, nonino”
•“Balada para un loco”
•“Cuatro estaciones porte�as”
•“Oblivion”
•“Libertango”
•“Maria de Buenos Aires”
•“Reuni�n cumbre”


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