
Em apresenta��es de circo, teatro ou dan�a, a modalidade presencial tamb�m surge como a preferida, segundo 64% dos respondentes. O mesmo �ndice � encontrado para apresenta��es infantis.
Tamb�m t�m alta ader�ncia � experi�ncia presencial as aulas e oficinas de arte (65%), as exposi��es e museus (63%) e as oficinas de cria��o para crian�as (84%). J� entre os espectadores de semin�rios e de projetos art�sticos guiados, os �ndices de op��o pelo presencial s�o menores: 52% e 48%, respectivamente.
A pesquisa Ita� Cultural/Datafolha tamb�m perguntou aos entrevistados qual a atividade cultural que mais fez falta durante a pandemia. Em uma lista em que foram consideradas as tr�s atividades preferidas, cinema ficou em primeiro lugar, com 67% das respostas, seguido por apresenta��es art�sticas (32%), bibliotecas (21%), empatada com atra��es infantis (20%), e centros culturais (17%).
PONTUA��O Semin�rios pontuaram com 12%, mesmo �ndice de aulas e oficinas de arte. Exposi��es e museus tiveram 15% das prefer�ncias na lista tr�plice, seguidos por oficinas de cria��o para crian�as (9%). J� 8% disseram sentir falta de saraus de poesia, liter�rios e 3% de projetos art�sticos guiados. Outros 6% declararam n�o sentir falta de nenhuma das atividades apresentadas pelos pesquisadores.
O isolamento social provocado pela pandemia n�o alimentou apenas o desejo das pessoas por programas culturais presenciais – a sa�de mental tamb�m foi afetada. A pesquisa revela que 36% dos entrevistados relataram problemas de sa�de mental em algum morador da resid�ncia nos �ltimos 12 meses. O Rio Grande do Sul foi a regi�o do pa�s com a maior incid�ncia de casos, com 43% de entrevistados apontando a ocorr�ncia do problema.
Na Regi�o Metropolitana de S�o Paulo, a busca por ajuda chegou a 61% dos casos relatados na pesquisa. No Rio, o �ndice foi de 60%. Nas cidades do interior, o �ndice foi maior: 67%. Na somat�ria de capitais e regi�es metropolitanas, a procura por ajuda profissional ficou em 59%.
Em casa, as pessoas aumentaram o consumo de atividades culturais no ambiente on-line durante a pandemia e pretendem manter o h�bito ap�s a volta � normalidade. Segundo o levantamento da pesquisa H�bitos Culturais 2, o aumento de consumo de cultura no ambiente virtual ocorreu no momento em que os brasileiros passaram a ficar mais conectados � internet. De acordo com o levantamento, 76% dos entrevistados informaram que passaram a se conectar todos os dias. Em 2020, o �ndice era de 71%.
Isso resultou em um grande aumento tamb�m no consumo de apresenta��es art�sticas on-line, especialmente de m�sica, teatro e dan�a – no ano passado, 20% dos indiv�duos diziam que consumiam este tipo de atividade no ambiente on-line. Este ano, o �ndice dobrou e subiu para 40%.
O levantamento ouviu 2.276 indiv�duos em todo o Brasil entre 10 de maio e 9 de junho.