(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DAN�A

Sala B comemora seus 10 anos, neste s�bado (6), com estreia de ''Panacea''

Baseado no contraste entre o sagrado e o profano, novo espet�culo do grupo mineiro traz a m�sica barroca em di�logo com sonoridades afro-brasileiras


06/11/2021 04:00 - atualizado 06/11/2021 10:31

Bailarino do grupo Sala B está sentado no chão, de cabeça baixa e pernas estendidas, enquanto colegas dançam de pé, em segundo plano
Bailarinos do Sala B se apresentar�o nos teatros da Unimed e do Grupo Corpo (foto: Rosane Silva Abreu/divulga��o)
Neste s�bado (6/11), o Grupo Sala B estreia “Panacea”, seu quinto espet�culo, para comemorar 10 anos de atividades. A apresenta��o – com a presen�a do p�blico – ocorrer� no Centro Cultural Unimed BH-Minas, em Lourdes.

Fernando de Castro, diretor do Sala B, diz que o maior m�rito da companhia de dan�a contempor�nea � chegar aos 10 anos, apesar das dificuldades. A falta de patroc�nio � uma delas. Bailarinos se dedicam ao ensino para sobreviver, comenta. Os recursos v�m de editais, da participa��o em festivais e, no caso do novo espet�culo, do apoio da Lei Aldir Blanc.

“Panacea” nasceu de quatro lives realizadas pela companhia para debater o sagrado e o profano. O t�tulo remete � deusa grega da cura, Panaceia, e � arte como rem�dio para os males da exist�ncia.

“O brasileiro tem tend�ncia a sacralizar o profano e profanar o sagrado. Isso � muito bonito”, afirma Castro. O espet�culo tamb�m � resultado de pesquisas sobre a religiosidade popular.

A trilha sonora foi fundamental para a constru��o do di�logo entre o c�u e a Terra em “Panacea”, diz Castro. Participaram das lives a Foli Gri� Orquestra, do Rio de Janeiro, que pesquisa ritmos brasileiros e africanos; o bailarino pernambucano Ant�nio N�brega, especialista em dan�as brasileiras; o jornalista Angelo Oswaldo, prefeito de Ouro Preto, com amplo conhecimento sobre a m�sica barroca; e Makota Cassia Kidoial�, pesquisadora de religi�es afro-brasileiras.

Castro destaca o contraste entre a m�sica barroca, composta pelo mineiro Lobo de Mesquita, e a m�sica de matrizes afro-brasileiras.“Esse di�logo, esse contraste entre o c�u e a terra, acontece o tempo todo na trilha sonora”, comenta.

Outro destaque de “Panacea” foi o di�logo entre os passos do frevo e do cavalo-marinho com o bal� cl�ssico. Enquanto a trilha do c�u se baseia na m�sica erudita, a terra est� ligada a melodias e dan�as afro-brasileiras.

H� surpresas para o p�blico, antecipa Fernando de Castro. Uma delas vem da bailarina que engravidou durante as pausas e retomadas dos ensaios devido � pandemia e incorporou sua gravidez � coreografia.

*Estagi�rio sob supervis�o da editora-assistente �ngela Faria

“PANACEA”

Com Grupo Sala B. Estreia neste s�bado (6/11), �s 20h, no teatro do Centro Cultural Unimed- BH Minas. Rua da Bahia, 2.244, Lourdes. R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).Vendas on-line no site Eventim. Informa��es: (31) 3516-1360. De 12 a 14 de novembro, �s 20h, no Teatro do Corpo, Av. dos Bandeirantes, 866, Mangabeiras. R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Informa��es: (31) 3221-7701.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)