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Estado de Minas M�SICA

Guilherme Arantes faz show ''mineiro'' com a Orquestra Opus hoje � noite

Hits do compositor ganharam arranjos especiais para o espet�culo deste s�bado (18). Feliz em cantar em BH, ele se diz cria do Clube da Esquina e de Wagner Tiso


18/12/2021 06:00 - atualizado 18/12/2021 07:44

Guilherme Arantes, de perfil, toca piano durante show com a Orquestra Opus, em 2018
Guilherme Arantes, que se apresentou com a Orquestra Opus em 2018, diz que tem "�tima integra��o'' com o grupo mineiro (foto: Youtube/Reprodu��o)

Ap�s a temporada de dois anos na Espanha, Guilherme Arantes volta neste s�bado (18/12) aos palcos de BH, acompanhado pela Orquestra Opus. Com hits e can��es de seu novo disco, “A desordem dos templ�rios”, o show do cantor e compositor marca o reencontro dele com o p�blico mineiro, no Grande Teatro do Sesc Palladium.

“J� temos os arranjos prontos e amadurecidos; afinal, j� toquei com a Orquestra Opus antes. Os arranjos est�o muito legais, principalmente aqueles feitos para as baladas ‘Um dia, um adeus’, ‘Meu mundo e nada mais’, ‘Amanh�’, ‘�xtase’ e ‘Brincar de viver’. Apresentaremos meus sucessos, que n�o s�o poucos; afinal, s�o mais de 40 anos de estrada”, afirma Guilherme Arantes.

HITMAKER

O maestro Leonardo Cunha diz que dividir o palco com o convidado “� uma honra” para a Opus. “Ele est� entre os maiores m�sicos brasileiros. Tem influenciado artistas de diversas gera��es, al�m de ser grande hitmaker. Apresentaremos arranjos especiais, inclusive para m�sicas de seu novo trabalho”, informa o regente da Opus.

“A gente mergulha em d�cadas mais recentes tamb�m, com m�sicas que lancei h� pouco tempo. Na verdade, tive um hiato em minha carreira nos anos 1990. Foi um per�odo estranho n�o s� para mim, mas para v�rios outros artistas”, comenta Arantes, que emplacou uma cole��o de hits nas d�cadas de 1970 e 1980. Ares noventistas j� antecipavam a profunda mudan�a da ind�stria fonogr�fica com a chegada da cultura digital.

O artista se diz entusiasmado com o show em Belo Horizonte. “Estou na fase de retornar, come�ar devagarzinho e mergulhar no repert�rio. � um prazer muito grande voltar a BH, depois de um tempo fora do Brasil. Ap�s dois anos no exterior, a gente fica deslocado. � uma sensa��o estranha quando voltamos, parece que foi um sonho. Sobretudo com a pandemia, que acrescentou dramaticidade a esse per�odo, com todo mundo parado, sem fazer shows”, comenta.

O sentimento � de recome�o, explica. “Ser� uma emo��o muito grande, um encontro muito bacana com o p�blico mineiro, que adoro”, diz. Guilherme se sente em casa junto da Opus. “Os m�sicos t�m �tima integra��o comigo, temos uma experi�ncia boa, e o p�blico identifica essa nossa liga��o”, afirma, lembrando que sua rela��o com BH � antiga. “Foram muitos shows na d�cada de 1980, estive aqui diversas vezes. Fiz shows no Pal�cio das Artes e no Minascentro, entre outros locais.”
 

''� profunda a minha liga��o com a m�sica mineira, que � muito piano, teclados e �rg�o, al�m de um lado meio sacro''

Guilherme Arantes, cantor e compositor



Lan�ado em julho, o �lbum “A desordem dos templ�rios” � influenciado pela m�sica progressiva, trazendo baladas mel�dicas com harmonias especiais. Guilherme est� animado com esse novo projeto. “Em 2022, ser� muito promissor esse meu repert�rio progressivo, por�m tocado com orquestra. Vai dar muito pedal para a gente trabalhar, mas neste s�bado vou cantar somente duas can��es do disco. 'A raz�o maior’ � balada de amor, meio folk, e ‘Nossa imensid�o a dois’, single que j� lancei, � uma can��o reflexiva sobre o amor, a passagem do tempo. Ela agradou bastante, teve boa execu��o.”

Guilherme Arantes afirma que m�sica “meio barroca” est� conectada a Minas Gerais. “Tenho influ�ncia muito grande do Wagner Tiso, do Som Imagin�rio e de Milton Nascimento. � profunda a minha liga��o com a m�sica mineira, que � muito piano, teclados e �rg�o, al�m de um lado meio sacro”, comenta.

Ali�s, durante o per�odo de imers�o na Espanha, Arantes estudou m�sica renascentista e barroca, aproveitando tamb�m para se dedicar � literatura e � hist�ria.

“A desordem dos templ�rios” dialoga com os anos 1970, com a sonoridade das bandas Yes e Genesis, que o compositor adora. “Esse per�odo foi justamente o do Clube da Esquina, que � bem progressivo, com 14 Bis e Fl�vio Venturini.”

Com braços levantados e batuta na mão, maestro Leonardo Cunha rege orquestra
Maestro Leonardo Cunha diz que � um prazer tocar Guilherme Arantes, "um grande hitmaker" (foto: Naiara Napoli/Divulga��o)

TURN� EM 2022

A partir de mar�o, ele vai percorrer o pa�s com a turn� “A desordem dos templ�rios”, que come�a no Rio de Janeiro e depois chega a S�o Paulo. “Estamos vendo a possibilidade de fazer o show com banda no Pal�cio das Artes”, informa.

O novo �lbum chega depois de “Condi��o humana” (2013) e “Flores & Cores” (2017). Em 45 anos de carreira, Guilherme Arantes lan�ou 27 �lbuns.

O espet�culo desta noite faz parte da s�rie “Concertos virtuais Tracbel”. Em sua trajet�ria de 15 anos, a Orquestra Opus fez v�rios shows ao lado de artistas da MPB, apresentando-se com Milton Nascimento, Daniela Mercury, Ana Carolina, Faf� de Bel�m, Leo Jaime, Fl�vio Venturini, S� e Guarabyra, Maria Gad�, Beto Guedes, Dado Villa-Lobos, Dig�o (Raimundos), Sandra de S� e Nando Reis, entre outros.

ORQUESTRA OPUS CONVIDA GUILHERME ARANTES
Neste s�bado (18/12), �s 21h, no Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro). Plateia 1: de R$ 48 a R$ 120. Plateia 2: de R$ 36 a 90. Plateia 3: de R$ 30 a R$ 75. Ingressos � venda na bilheteria da casa e no site Sympla


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