
De volta a Belo Horizonte, Fagner apresenta nesta sexta-feira (18/3) sua homenagem ao cantor e compositor mineiro Vander Lee, que morreu em 2016 em decorr�ncia de problemas card�acos. O repert�rio de “Onde Deus possa me ouvir” traz sucessos do cearense, al�m da can��o feita pelo homenageado que batiza o espet�culo.
“Tive a oportunidade de conviver um pouco com Vander Lee e acabou que fiquei lhe devendo a grava��o desta m�sica linda, que falou fundo ao meu cora��o”, diz Fagner. O violonista Cayn� Cavalcanti estar� no palco com ele.
Fagner afirma que BH ver� o primeiro show solo ao vivo dele ap�s a pandemia. “Vamos procurar fazer uma coisa linda, uma comemora��o da vida e da minha volta aos palcos.” De acordo com ele, o formato voz e viol�o permite a participa��o da plateia, al�m de roteiro em aberto. “� uma coisa meio livre, mais intimista”, detalha.
O cearense tem muitas hist�rias em Minas Gerais e admite contar algumas delas no show. “Sempre fui muito bem recebido no estado dos mineiros. Por outro lado, h� muito cearense morando em Minas”, comenta. Cita seu entrosamento “com os meninos do Clube da Esquina”, como Milton Nascimento e L� Borges, que, como ele, foram morar no Rio de Janeiro. “Os primeiros shows a que assisti foram em um teatro em Juiz de Fora”, relembra.
A rela��o com Minas n�o para por a�. “Os primeiros empres�rios que tive eram mineiros. Come�amos a fazer shows em lugares pequenos at� dar uma estourada no Teatro Francisco Nunes, no Minas T�nis Clube e inaugurando o Mineirinho. Tamb�m houve aqueles c�lebres shows no parque (Municipal, em BH). Isso no final dos anos 1970 e come�o dos anos 1980.”
PARCERIA COM ELBA
PARCERIA COM ELBA
Recentemente, Fagner e Elba Ramalho lan�aram o disco “Festa”, homenagem ao compositor Luiz Gonzaga. “Vamos fazer alguns shows, principalmente pelo Nordeste, para gravar um DVD. O �lbum foi lan�ado em dezembro nas plataformas digitais. A princ�pio, escolhemos Recife (PE), Campina Grande (PB) e Jo�o Pessoa (PB) para as grava��es com a presen�a do p�blico”, conta ele.
A homenagem ao Rei do Bai�o � projeto antigo. Fagner, que gravou dois discos com Gonzaga, pensa na ideia h� 10 anos.
Outro trabalho do cantor e compositor cearense � o disco com o paulista Renato Teixeira. “J� lan�amos duas m�sicas de trabalho, inclusive uma com a participa��o do Almir Sater: ‘Tocando em frente’, can��o deles bem conhecida. A outra � in�dita: 'Naturezas', minha e do Renato”, revela.
Fagner tamb�m est� terminando um disco com o guitarrista e produtor pernambucano Robertinho de Recife em homenagem a Belchior (1946-2017). Al�m disso, a Universal vai reeditar “Manera fru fru, manera”, disco que ele lan�ou em 1973. “V�o incluir, inclusive, coisas que ficaram de fora do �lbum naquela �poca”, adianta.
O m�sico cearense planeja tamb�m o lan�amento do livro de mem�rias que escreveu durante o confinamento social. “Al�m de ter aproveitado o isolamento para compor e fazer v�rios trabalhos e parcerias, comecei a escrever esse livro. A pandemia serviu, infelizmente, para fazermos muita coisa”, conclui.
“ONDE DEUS POSSA ME OUVIR”
Show do cantor e compositor Fagner. Com Cayn� Cavalcanti (viol�o). Nesta sexta-feira (18/3), �s 21h, no Pal�cio das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Plateia 1: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia-entrada). Plateia 2: R$ 230 (inteira) e R$ 115 (meia). Plateia superior: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia)