(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TEATRO

Pe�a 'Violetas na janela' busca oferecer alento nestes tempos de pandemia

H� 25 anos em cartaz, espet�culo sobre a vida ap�s a morte estrelado por Ana Rosa retoma temporada em BH, no Sesc Palladium, a partir desta sexta (22/4)


22/04/2022 14:57

Elenco da peça 'Violetas na janela' posa no palco, tendo ao fundo a plateia. Vestindo saia branca e blusa amarela, a atriz Ana Rosa está no centro da trupe
Ana Rosa (ao centro, de blusa amarela) e o elenco de "Violetas na janela" retomam sess�es presenciais da pe�a, que comemora 25 anos (foto: Andr� Furtado/divulga��o )

Em cartaz h� 25 anos com sua mensagem espiritualista, a pe�a “Violetas na janela”, estrelada por Ana Rosa – rosto conhecido da TV –, ser� apresentada nesta sexta (22/4) e s�bado, �s 21h, no Grande Teatro do Sesc Palladium, em Belo Horizonte.


“� um espet�culo muito bonito, porque ensina, metafisicamente, o que � a morte e como � depois dela”, comenta Ana Rosa. “Ele proporciona grande consolo para pessoas que perderam parentes recentemente, para as m�es que perderam seus filhos. A longa carreira do espet�culo n�o � apenas porque � divers�o, uma distra��o. Na verdade, ele planta uma sementinha”, afirma a atriz.

Ana Rosa deixa claro que n�o se trata de um texto destinado a kardecistas. “O espet�culo n�o � s� para esp�ritas, isso � muito importante ressaltar. Sempre digo: as pessoas v�o assistir a uma pe�a de teatro com atores profissionais e trilha sonora lind�ssima”, observa. “Qualquer pessoa, seja cat�lica ou evang�lica, assiste e gosta, porque ele n�o fere e nem vai contra a religi�o de ningu�m, al�m de n�o fazer proselitismo.”

"Alguns acreditam na vida ap�s a morte, outros n�o. Filmes como 'Ghost' e 'O sexto sentido' fizeram enorme sucesso. Acredite ou n�o, a pessoa assistiu a um filme muito bonito - o mesmo se aplica ao nosso espet�culo"

Ana Rosa, atriz


Foi a pr�pria Ana Rosa quem adaptou para o palco o best-seller “Violetas na janela” (Editora Petit), psicografado por Vera L�cia Marinzeck de Carvalho. Ele conta a hist�ria de Patr�cia, sobrinha da autora, que morreu aos 19 anos. Por meio de mensagens, a jovem revela sua nova viv�ncia em outra dimens�o, numa col�nia onde h� hospitais e bibliotecas.

Ana Rosa e o marido, o ator Guilherme Corr�a, frequentavam um centro esp�rita no Rio de Janeiro, colaborando com esquetes e encena��es para eventos da institui��o. Em 1995, o casal perdeu a filha Ana Lu�sa, de 18. Logo ap�s a morte da jovem, a atriz ganhou o exemplar de “Violetas na janela” de uma vizinha que morava em frente a seu pr�dio, a quem n�o conhecia. Naquele Natal, Guilherme recebeu o mesmo livro de amigo oculto. Colegas de faculdade tamb�m presentearam a filha deles com um exemplar.

“N�o acredito em coincid�ncias, pois elas n�o existem. Quando o presidente do centro esp�rita nos convidou para fazer algo no evento de l�, pensei: por que n�o fazer uma adapta��o desse livro?”, relembra Ana Rosa.

A dire��o do centro esp�rita solicitou autoriza��o � autora e � editora do best-seller. Proposta aceita, Ana e Guilherme passaram a trabalhar na adapta��o do texto para o palco, o que levou mais de um ano, pois ambos tinham compromissos na TV.

O centro esp�rita produziu a pe�a, Ana Rosa e o marido assumiram a dire��o. “Eu e Guilherme trabalh�vamos como atores, minhas filhas tamb�m. Convidamos outros profissionais e estreamos no Teatro Vannucci, no Rio de Janeiro, em maio de 1997. Foi um sucesso, que continua at� hoje”, comenta a atriz. “Fizemos temporada de nove meses l�, sempre com casa lotada.”

O casal comprou os direitos da produ��o e rodou o Brasil com a pe�a. “Viajamos durante 11 anos, ininterruptamente”, informa ela. Ana e o marido interromperam as temporadas por um per�odo, devido a compromissos dos dois na TV.

“Em 2006, infelizmente, Guilherme desencarnou e demos outra parada. Depois, chamei um colega para substitu�-lo e fizemos outra temporada no Teatro Vanucci. De 2016 para c�, estamos com o atual elenco de 14 atores”, conta.

Ana Rosa diz que o objetivo da pe�a n�o � doutrinar o p�blico. “Alguns acreditam na vida ap�s a morte, outros n�o. Filmes como 'Ghost' e 'O sexto sentido' fizeram enorme sucesso. Acredite ou n�o, a pessoa assistiu a um filme muito bonito – o mesmo se aplica ao nosso espet�culo. Por�m, no caso daqueles que gostam ou aceitam (a vida p�s-morte), a pe�a vai tocar mais ainda”, garante. 
Depois de Belo Horizonte, “Violetas na janela” cumpre nova temporada no estado do Rio de Janeiro e no Sul do pa�s.

“VIOLETAS NA JANELA”
Nesta sexta (22/4) e s�bado (23/4), �s 21h, no Grande Teatro do Sesc Palladium, Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro. Plateia 1: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada). Plateia 2: R$ 90 e R$ 45. Plateia 3: R$ 80 e R$ 40. � venda na bilheteria do teatro e na plataforma Sympla.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)