
Hoje com 70 anos e vivendo na Calif�rnia, Moreno Ocampo afirma que o filme, que concorre ao Oscar amanh�, est� revelando o passado argentino �s novas gera��es
Robyn Beck / AFP'Venci a batalha pelo entendimento em 1985. Mas, agora, Santiago Mitre e Ricardo Dar�n est�o vencendo a batalha pela mem�ria. E isso � �nico'
Luis Moreno Ocampo, promotor
“O filme � sobre o risco de (perder) a democracia, n�o apenas para a Argentina de 1985. � o Brasil de 2023”, afirma Luis Moreno Ocampo sobre “Argentina, 1985”, que disputa o Oscar de melhor filme internacional neste domingo (12/3). Ocampo foi um dos promotores do julgamento dos comandantes militares da ditadura argentina, momento hist�rico retratado no longa.

No longa de Santiago Mitre, Peter Lanzani interpreta Moreno Ocampo, que tinha 32 anos na �poca, e Ricardo Dar�n vive o promotor Julio Strassera
Prime Video/Divulga��oBatalha pela mem�ria
Hoje com 70 anos, Moreno Ocampo tinha apenas 32 e pouca experi�ncia quando trabalhou no caso, mas, para ele, era claro que precisava convencer n�o s� os ju�zes, mas tamb�m a opini�o p�blica da Argentina. Algo que “Argentina, 1985” tamb�m est� fazendo, aponta.
“� preciso ganhar o caso no tribunal, mas depois vem uma batalha pela mem�ria”, avalia. “Venci a batalha pelo entendimento em 1985. Mas, agora, Santiago Mitre e Ricardo Dar�n est�o vencendo a batalha pela mem�ria. E isso � �nico", acrescenta o ex-procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (2003-2012).
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