Programa Linha Direta

Dirce Paim � m�e de Robson, primeira v�tima do serial killer. O assassinato aconteceu no dia de seu anivers�rio

Reprodu��o / TV Globo

O programa ‘Linha direta’ exibiu, nessa quinta-feira (1/6), o caso do serial killer de Curitiba Jos� Tiago Correia Soroka, preso em maio de 2021, por matar tr�s jovens homossexuais entre abril e maio daquele ano ap�s marcar encontros amorosos com suas v�timas. Entre os entrevistados para a atra��o da TV Globo estava Dirce Paim, m�e do jovem Robson Paim, primeira v�tima. As falas emocionadas da mulher repercutiram nas redes sociais, especialmente em perfis de pessoas LGBTQIA+. 


Em um dos trechos, Dirce conta que o filho estava preparando uma festa surpresa para ela, que reuniria toda a fam�lia. Mas o dia de festa acabou virando a despedida de Robson. “Meu anivers�rio era no domingo. A surpresa que eu tive foi receber. E ele sempre gostou de me dar flores, e as flores ficaram para ele”, contou a m�e.

 



Robson foi a primeira v�tima de Soroka. Ele foi estrangulado at� a morte com a al�a de uma bolsa de couro dentro da pr�pria casa, na cidade de Abelardo Luz, em Santa Catarina. Ele era professor universit�rio e tinha 36 anos.


Segundo o pr�prio assassino, os crimes foram motivados por homofobia. No programa, Dirce falou sobre a sexualidade do filho e defendeu a diversidade de orienta��o sexual. “A homoafetividade sempre existiu, desde o in�cio da humanidade, ela n�o � uma doen�a, por isso que ela n�o tem cura. Doente � quem n�o aceita a condi��o do outro; o outro deve viver em plenitude, aquilo que ele quiser ser”, afirmou.


Outro momento tocante foi protagonizado por Roselene Bonanza, m�e de Marco Vin�cio Bozzana da Fonseca. O jovem de 25 anos era estudante de medicina e foi a terceira v�tima de Soroka, em Curitiba, no Paran�. Ele morreu sufocado por um cobertor. A m�e contou ao ‘Linha direta’ que, todas as noites, dorme com o cobertor que tirou a vida de seu filho. 

 

 

Jos� Tiago Correia Soroka ainda tirou a vida do enfermeiro David J�nior Alves Levisio e foi preso ap�s tentar matar outra pessoa, que o denunciou para a pol�cia. Os crimes foram realizados em quatro semanas consecutivas, sempre �s ter�as-feiras. Ele foi condenado pelos crimes de roubo, extors�o e latroc�nio, e sua pena � de 104 anos de pris�o.