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Estado de Minas RACISMO

Barrada por ser negra: jovem � impedida de entrar em shopping de Fortaleza

A seguran�a do local barrou a adolescente, filha do defensor p�blico Adriano Leitinho, alegando que a jovem parecia pedinte


24/09/2021 13:57 - atualizado 24/09/2021 14:51

Mel Campos, de 16 anos, foi ao local para fazer compras
Mel Campos, de 16 anos, foi ao local para fazer compras (foto: TV Verdes Mares/ Reprodu��o)

 

 

Uma adolescente negra foi barrada ao entrar em um shopping no bairro Coc�, na cidade de Fortaleza, nesta quarta-feira (22). Ela foi impedida de entrar no local segundo alega��o da serguran�a por parecer uma pedinte. A justificativa � ainda mais pol�mica, uma vez que o fato de ser  morador de rua n�o � motivo para impedir ningu�m de entrar em um estabelecimento.

 

Filha do defensor p�blico Adriano Leitinho, Mel Campos, de 16 anos, planejou a ida ao shopping para fazer compras. No entanto, n�o esperava que logo, na entrada, seria interrompida por uma das seguran�as do local.

 

De acordo com jovem, somente com insist�ncia e afirmando ser cliente que conseguiu entrar no shopping.

 

“Ela [a seguran�a] disse que eu n�o podia estar pedindo dinheiro ali, e eu n�o entendi. Eu questionei se a padaria estava fechada e n�o podia mais fazer pedido. Ela disse: 'N�o, n�o pode pedir aqui dentro'. A� eu entendi o que ela estava querendo dizer", declarou Mel Campos a TV Verdes Mares.

 

“Eu falei: ‘n�o mo�a, eu sou cliente, eu vim aqui comprar’. Eu tentei explicar a situa��o, a� ela pediu desculpas, e eu entrei”, completa a jovem.

 

No in�cio, Mel Campos n�o entendeu que se passava de um caso de racismo, imaginando que a loja em que pretendia entrar estivesse fechada. Entretanto, com as afirma��es da seguran�a percebeu o que estava acontecendo.

 

O caso de racismo tamb�m foi repercutido pelo pr�prio pai da jovem, que questionou e denunciou o acontecimento. 

 

“A seguran�a tratou a minha filha como pedinte apenas por ser negra, ligando a cor � pobreza, o que � inadmiss�vel e � racismo. Minha filha estava voltando do jiu jitsu de kimono, com sua mochila nas costas. N�o estava pedindo nada a ningu�m. E mesmo se estivesse n�o justificava a abordagem racista e discriminat�ria”, comenta o pai de Mel.

 

*estagi�rio sob a supervis�o de M�rcia Maria Cruz 


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