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Estado de Minas NOVAS AMEA�AS

Assembleia e MP pedem manuten��o da escolta � deputada Andreia de Jesus

Depois da suspens�o da escolta, a deputada voltou a receber amea�a de morte e ataques racistas


25/03/2022 10:12 - atualizado 25/03/2022 12:43

Deputada Andreia de Jesus usando máscara lilás
Deputada Andreia de Jesus tem escolta restaurada ap�s receber novas amea�as de morte (foto: Reprodu��o: Instagram)

Depois de a escolta realizada pela Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) � deputada estadual Andr�ia de Jesus (PSOL) ter sido suspensa, em 17 de mar�o, a Assembleia Legislativa de Minas e o Minist�rio P�blico solicitaram, nesta quinta-feira (24/3), a manuten��o da prote��o institucional.
 
A parlamentar vem sofrendo amea�as de mortes desde que, como presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia, disse que acompanharia as investiga��es da opera��o policial em Varginha contra uma quadrilha de assalta a banco, que resultou na morte de 26 pessoas. 

� frente da presid�ncia da comiss�o,  a deputada sofreu uma nova amea�a de morte e recebeu ofensas racistas e mis�ginas.  Al�m disso, os agressores afirmaram que ela poderia ser assassinada como ocorreu com a vereadora Marielle Franco, em 14 de mar�o de 2018. Os ataques podem estar relacionados � a��o de grupos supremacistas brancos que atuam na deepweb.
 
O pedido da Assembleia foi feita pelo presidente do legislativo estadual, o deputado Agostinho Patrus (PV).  “A Assembleia est� atenta e n�o permitir� nenhuma amea�a aos seus membros e � institui��o”, afirmou. 
 
No mesmo dia, o Minist�rio Publico determinou que a prote��o deve seguir at� o final das investiga��es, que apuram de onde partem as amea�as. Em nota, o MPMG declarou que entende que por n�o terem sido conclu�das as investiga��es, que deram fundamento ao in�cio da escolta, e por estarem em andamento os trabalhos para apurar novas amea�as sofridas por Andr�ia de Jesus, a retirada da escolta � prematura.  

Entenda o caso

 
Andreia sofreu amea�as no final de 2021 ao declarar que acompanharia as investiga��es da a��o policial que deixou 26 mortos em Varginha, Sul de Minas, em outubro do ano passado. A escolta policial designada para protege-la foi suspensa na �ltima quinta-feira (17/03), mesma semana em que o assassinato da vereadora Marielle Franco completou quatro anos.
 
Na quinta, em resposta ao EM, a PCMG declarou que havia instaurado um procedimento para apurar as amea�as e inj�rias virtuais contra a v�tima, bem como as circunst�ncias, a motiva��o e a autoria do crime. Segundo a assessoria, a investiga��o encontra-se em fase avan�ada, mas tramita sob sigilo.

Tamb�m na quinta, a Pol�cia Militar alegou que, depois de uma an�lise do Servi�o de Intelig�ncia, foi verificado que n�o havia mais motiva��es para a perman�ncia da escolta e que, por este motivo, a equipe j� foi remanejada para atender a outras demandas da popula��o mineira. 
 
A reportagem entrou, nesta sexta, em contato novamente com a PMMG para saber como seguir� a escolta. Em nota, a assessoria informou que a corpora��o est� "estudando o caso". 

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