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Estado de Minas M�S DO ORGULHO

Prefeitura de SP arranca bandeiras LGBTQIA+ do Theatro Municipal e gera crise

Organiza��o social que administra o teatro, discordou da iniciativa e alertou que, "devido �s chuvas, n�o havia condi��es seguras" para remover as bandeiras


16/06/2023 14:56 - atualizado 16/06/2023 14:56
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Theatro Municipal de São Paulo com bandeiras das cores do arco-íris na fachada
Bandeiras em comemora��o ao m�s do orgulho LGBTQIA+ foram retiradas do Theatro Municipal de SP sem explica��o (foto: Divulga��o/Fabiana Stig/Theatro Municipal)
A Secretaria Municipal de Cultura de S�o Paulo arrancou as bandeiras LGBTQIA+ que estavam estendidas na fachada do Theatro Municipal de SP em comemora��o ao m�s do orgulho LGBT+, celebrado em junho.


O edif�cio, localizado na regi�o central da capital paulista, est� sem as faixas desde quarta-feira (14). O epis�dio espantou ativistas da causa e integrantes do Municipal e gerou uma crise interna.


Em um abaixo-assinado que coleta assinaturas na internet, funcion�rios do complexo cultural, artistas e apoiadores da causa LGBT+ classificam a iniciativa, e a forma como a bandeira foi retirada, de "um ataque direcionado � nossa comunidade e a todas as pessoas que defendem pol�ticas de diversidade, ataque este perpetrado pela atual dire��o da Funda��o Theatro Municipal (FTM) de S�o Paulo".


Eles relatam no texto que funcion�rios da Funda��o Theatro Municipal pediram a retirada da bandeira no dia 14, "sem oferecer nenhuma justificativa".


Em uma troca de emails, a Sustenidos, organiza��o social que tem contrato com a Funda��o para administrar o teatro, afirmou discordar da iniciativa. E alertou que, "devido �s chuvas, n�o havia condi��es seguras" para remover as bandeiras naquele momento.

 

 

Cerca de meia hora ap�s essa resposta, segue o texto, o pr�prio o diretor geral da Funda��o, Abra�o Mafra, apareceu para retirar as bandeiras.


Ele e outros funcion�rios "da mesma Funda��o", segundo o abaixo-assinado, "foram pessoalmente �s varandas e ao telhado do edif�cio e retiraram as bandeiras".


A a��o, segue o texto, "foi realizada � revelia da Dire��o do CTMSP [Complexo Theatro Municipal de SP], em uma clara demonstra��o de desrespeito ao contrato de gest�o atualmente em vigor e, principalmente, � comunidade LGBTQIAPN+ da cidade".


A Bancada Feminista, mandato coletivo do PSOL na C�mara Municipal de S�o Paulo, enviou um of�cio � Funda��o Theatro Municipal questionando a decis�o.


"Nos �ltimos anos, a bandeira foi colocada no 1° dia do m�s e retirada no �ltimo, sendo que o dia 28 � a data mais importante para as reivindica��es dos movimentos sociais [dia da Revolu��o de Stonewall, quando houve uma rebeli�o contra uma opera��o policial violenta em um bar frequentado por um grupo de gays em Nova York, nos EUA]", diz o documento.

 

 

O deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL) tamb�m criticou a a��o nas redes sociais. "O prefeito Ricardo Nunes [MDB] mal esperou passar a Parada para voltar a nos invisibilizar", escreveu o parlamentar.


A Sustenidos, organiza��o social que administra o Theatro, afirma que a bandeira foi retirada "pela equipe da Funda��o Theatro Municipal [ligada � secretaria de Cultura], sem concord�ncia da Sustenidos".


"A Sustenidos apoia a causa LGBTQIA+ em todos os projetos e equipamentos sob sua gest�o, e vem buscando formas de aprimorar continuamente o tratamento do tema institucionalmente."


A Secretaria Municipal de Cultura diz, em nota, que a remo��o da bandeira "se deu pelo fato da rotatividade das atividades do espa�o, sendo necess�rias altera��es constantes em sua fachada, propiciando assim o regular andamento das atividades".

 

 

"A remo��o da bandeira que estava alocada nas estruturas Theatro Municipal foi feita ap�s diversas celebra��es em torno dos direitos da comunidade LGBTQIA+", afirma ainda a pasta gerida pela secret�ria Aline Torres.


Os argumentos n�o convenceram os cr�ticos. "Nos causou espanto que um dos mais importantes estabelecimentos culturais da cidade tenha alterado uma homenagem � popula��o LGBTQIA+", afirma a covereadora do mandato Silvia Ferraro.


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