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Estado de Minas ECONOMIA

Brasil sobe em ranking de igualdade de g�neros, diz F�rum Econ�mico Mundial

Pa�s pulou da 94� posi��o em 2022 para a de 57� em 2023, segundo o novo relat�rio 'Global Gender Gap'


21/06/2023 11:27 - atualizado 21/06/2023 11:51
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Mulheres negras em protesto com as mãos para o alto com o punho fechado
O �ndice geral � uma m�dia simples entre quatro crit�rios que comparam as diferen�as entre os g�neros (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
 

O Brasil melhorou significativamente no ranking dos pa�ses com melhor paridade entre os g�neros, pulando da 94ª posi��o em 2022 para a de 57ª, segundo o novo relat�rio Global Gender Gap, divulgado nesta quarta-feira (21) pelo F�rum Econ�mico Mundial.

 

Na escala de 0 a 1 usada pelo estudo, o �ndice brasileiro est� com 0,726 ponto, sendo que 1 significa nenhuma diferen�a entre homens e mulheres. No ano passado, o pa�s tinha 0,696 ponto.

 

O �ndice geral � uma m�dia simples entre quatro crit�rios que comparam as diferen�as entre os g�neros, a saber: participa��o e oportunidades econ�micas (0,670), oportunidade educacionais (0,992), acesso � sa�de (0,980) e empoderamento pol�tico (0,263).

 

Como se v�, h� pouqu�ssima disparidade no acesso � sa�de e � escola entre homens e mulheres no Brasil, segundo o estudo. No caso da sa�de, os 0,980 pontos colocam o pa�s em primeiro lugar, ao lado de 25 outras na��es. Mas a participa��o econ�mica das mulheres deixa a desejar.

 

Bem pior � o caso do empoderamento pol�tico, ou seja, a falta de mulheres atuando na �rea, que joga a m�dia brasileira para baixo. Mesmo assim, foi o crit�rio no qual o Brasil mais melhorou, praticamente dobrando os 0,136 pontos alcan�ados no estudo do ano passado.

 

No ranking de 146 pa�ses, o Brasil vem logo atr�s de Cro�cia e Bol�via e � frente de Panam� e Bangladesh. Os primeiros s�o Isl�ndia (0,912 pontos), Noruega (0,879) e Finl�ndia (0,863). O �ltimo � o Afeganist�o, com 0,405 pontos, bem abaixo do pen�ltimo colocado.

Al�m de listar os pa�ses nesses crit�rios, o relat�rio tamb�m faz um exerc�cio de futurologia, calculando quando a disparidade de g�neros vai sumir do planeta, se tudo continuar evoluindo como est�. Ser� no ano de 2.154, diz o F�rum Econ�mico Mundial.

 

S�o 131 anos at� l� e, no estudo do ano passado, o c�lculo previa 132 anos. Ou seja, a paridade de g�neros avan�a a passos lentos. Entre 2022 e 2023, ela melhorou apenas 0,3% globalmente. Desde o primeiro relat�rio, em 2006, ela avan�ou 4,1%.

 

Mesmo assim, h� um avan�o em rela��o aos anos da pandemia. Segundo o relat�rio, a paridade retornou s� agora aos n�veis pr�-Covid-19.

 

Segundo o documento, "o progresso geral em 2023 se deve, em parte, � melhoria da elimina��o da diferen�a de n�vel educacional, sendo que 117 dos 146 pa�ses indexados j� eliminaram pelo menos 95% dessa diferen�a. Enquanto isso, a diferen�a de participa��o e oportunidade econ�mica foi eliminada em 60,1% e a diferen�a de empoderamento pol�tico em apenas 22,1%."

 

"Embora tenha havido sinais encorajadores de recupera��o para os n�veis pr�-pand�micos, as mulheres continuam a suportar o peso da atual crise de custo de vida e das interrup��es no mercado de trabalho", disse Saadia Zahidi, diretora-executiva do F�rum Econ�mico Mundial. "Uma recupera��o econ�mica requer todo o poder da criatividade e da diversidade de ideias e habilidades. N�o podemos nos dar ao luxo de perder o ritmo da participa��o econ�mica e das oportunidades para as mulheres."

 

Em rela��o a regi�es, a Am�rica Latina e o Caribe aparecem como tendo superado 74,3% de sua desigualdade geral de g�nero, registrando um aumento de 1,7 ponto percentual na paridade geral de g�nero desde o ano passado.

 

Em primeiro lugar ficam a Europa (76,3%) e depois a Am�rica do Norte (75%). O Oriente M�dio e o Norte da �frica continuam sendo a regi�o mais distante da paridade, com 62,6% da desigualdade de g�nero eliminada.

 

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