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Estado de Minas

Brasil � o 5� em ranking de corrup��o em empresas, diz estudo


postado em 09/12/2008 17:00 / atualizado em 08/01/2010 03:57

As empresas das pot�ncias emergentes s�o as que mais subornam ao fazer neg�cios no exterior, segundo um relat�rio publicado nesta ter�a-feira em Londres pela organiza��o Transpar�ncia Internacional (TI), que situa as companhias brasileiras no quinto lugar entre as mais corruptas.

O estudo examina a pr�tica de pagar subornos por sociedades com sede em 22 dos principais pa�ses exportadores, cuja exporta��o global combinada representou em 2006 75% do total mundial. Segundo o chamado �ndice de Fontes de Suborno (IFS) de 2008, B�lgica e Canad� s�o os pa�ses com companhias menos propensas a subornar no exterior, ambos com uma pontua��o de 8,8 (em uma escala que vai de 0 a 10), seguidos de Holanda e Su��a, com 8,7.

No outro extremo, aparecem R�ssia (5,9), o pa�s com empresas com mais tend�ncia ao suborno, seguida por China (6,5), M�xico (6,6), �ndia (6,8), Brasil (7,4) e It�lia (7,4). O IFS de 2008 se baseia em mais de 2.700 entrevistas com altos executivos de empresas de 26 pa�ses desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.

"As economias emergentes n�o aparecem bem neste relat�rio", afirmou o diretor-gerente da TI, Cobus de Swardt, ao apresentar o estudo no Guild Hall, um edif�cio hist�rico da City, centro financeiro de Londres.

De acordo com Swardt, os subornos - e outros m�todos de corrup��o-- constituem nada menos que "10% do custo total de fazer neg�cios no exterior". No entanto, como informa o relat�rio, o fato de nenhum pa�s ter recebido 9 ou 10 pontos "significa que todas as economias mais influentes do mundo s�o vistas, at� certo ponto, como exportadoras de corrup��o".

A diretora de pesquisa e pol�tica da TI, Robin Hodess, declarou � Ag�ncia Efe que a percep��o sobre o Brasil n�o � t�o negativa quanto a do M�xico, por exemplo, pois os entrevistados costumam situar o pa�s "na metade da tabela" do IFS, cuja divulga��o coincidiu com o Dia Internacional contra a Corrup��o, promovido pela ONU (Organiza��o das Na��es Unidas).

J� em rela��o ao M�xico, Hodess afirma que a pontua��o do pa�s representa um motivo de "preocupa��o", devido � sua influ�ncia regional. "Dos entrevistados, 38% destacaram a propens�o das empresas do M�xico a usar as rela��es pessoais ou familiares para obter contratos p�blicos, enquanto 32% disseram que subornam pol�ticos de alto n�vel, partidos pol�ticos ou funcion�rios p�blicos de baixo n�vel", disse o relat�rio.

De acordo com a especialista, esse resultado obriga o Governo e as companhias do M�xico a "pensar em quais devem ser as solu��es".

Setores

O documento analisa, al�m disso, o n�vel de suborno em 19 segmentos econ�micos e conclui que "as empresas que operam nos setores de contratos e constru��o de obras p�blicas, desenvolvimento imobili�rio, petr�leo e g�s, manufatura pesada e minera��o s�o as mais propensas a subornar funcion�rios p�blicos".

Em rela��o a isso, o IFS considera como "setores mais limpos" os de tecnologia da informa��o, pesca, bancos e finan�as. Mais de 66% dos entrevistados tamb�m responderam que os governantes "s�o ineficazes na luta contra a corrup��o" ao serem perguntados sobre se os governos tomam suficientes medidas para eliminar os subornos.

"Dada a desigualdade e injusti�a geradas pela corrup��o, � vital que os governos redobrem seus esfor�os para aplicar as leis e os regulamentos existentes sobre o suborno no exterior e que as empresas adotem programas eficazes para combater este fen�meno", ressaltou a presidente da TI, Huguette Labelle.

"Por este motivo, os principais pa�ses exportadores devem comprometer-se a respeitar as disposi��es da conven��o da OCDE [Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico] contra o suborno", disse Labelle. Fundada em 1993, a TI � uma ONG que se dedica exclusivamente a combater a corrup��o em escala mundial.


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