O diretor do Departamento de Com�rcio Exterior da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, disse hoje que a taxa de c�mbio de equil�brio para a ind�stria est� entre R$ 2,00 e R$ 2,20. De acordo com ele, esse patamar n�o favorece as exporta��es nem prejudica as importa��es aumenta a empregabilidade e n�o tem um impacto t�o forte sobre a infla��o.
"O c�mbio n�o vai voltar para um patamar entre R$ 2 50 e R$ 3,00, como os empres�rios desejavam", afirmou. "Mas temos de encontrar uma taxa de equil�brio, nem subvalorizada nem sobrevalorizada. Acredito que o equil�brio do c�mbio na economia real est� entre R$ 2,00 e R$ 2,20", acrescentou.
Giannetti da Fonseca disse acreditar que o Banco Central e o Minist�rio da Fazenda t�m demonstrado uma nova postura em rela��o � valoriza��o cambial. "O in�cio das opera��es de swap reverso, que o governo retomou, � um mecanismo que tem sido utilizado como mais frequ�ncia e que nitidamente prejudica os especuladores. O BC tem de mostrar aos especuladores que eles ter�o mais riscos", afirmou. Na avalia��o dele, embora tenham surtido poucos efeitos, as medidas fazem parte de um arsenal que ainda n�o foi completamente utilizado.
Para a Fiesp, disse ele, o ideal seria que o c�mbio sofresse uma desvaloriza��o aos poucos, chegando a R$ 1,80 at� junho deste ano e pr�ximo dos R$ 2,00 at� o final de 2011. "Este seria o mundo ideal para a ind�stria brasileira."