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Estado de Minas

Vendas em supermercados puxam varejo em 2010


postado em 15/02/2011 11:02

A alta de 10,9% no volume de vendas do com�rcio varejista em 2010 foi impulsionada pelas vendas em hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo, informou nesta ter�a-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). No ano passado, as vendas neste grupo subiram 9% em rela��o a 2009.

Segundo o economista da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do IBGE, Reinaldo Silva Pereira, em torno de 40% da eleva��o no volume de vendas do com�rcio varejista em 2010 foi originada deste setor. O especialista observou que o aumento no volume de vendas no ano passado foi o melhor da s�rie hist�rica da Pesquisa Mensal de Com�rcio (PMC), iniciada em 2001. Ao comentar

a participa��o expressiva de hipermercados e supermercados, Pereira explicou que, no in�cio de 2010, os pre�os dos alimentos ainda se mostravam em patamar baixo, o que ajudou a estimular o volume de vendas no setor - o de maior peso dentro do com�rcio varejista.

No entanto, n�o foram somente os pre�os baixos que explicaram o interesse do consumidor em elevar o volume de compras em hipermercados e supermercados. Pereira disse que, no ano passado houve um forte aumento no poder aquisitivo da popula��o, com bons desempenhos na massa salarial, principalmente entre as fam�lias que est�o na faixa de renda mais baixa. Ele lembrou ainda o aumento do sal�rio m�nimo, acima da infla��o m�dia no per�odo. Al�m disso, a oferta de cr�dito ao consumidor continuou expressiva.

"O primeiro impulso de compra do consumidor � alimenta��o. E se o consumidor sente que est� ganhando mais, ele melhora a qualidade de seu consumo", afirmou. Na avalia��o do especialista com a melhora do poder aquisitivo, o consumidor melhora a qualidade e aumenta a quantidade de suas compras dentro do setor.

Dezembro

A estabilidade no volume de vendas do com�rcio varejista em dezembro ante novembro foi classificada como uma "acomoda��o" pelo economista da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do IBGE. Ele lembrou que, nos sete meses anteriores a dezembro, o volume de vendas do com�rcio varejista mostrou uma sequ�ncia de resultados positivos.

Pereira tamb�m descartou a ideia de que o m�s de dezembro deveria necessariamente ser bom em vendas, devido ao com�rcio no Natal. Ele lembrou que o indicador do varejo tem ajuste sazonal e, por isso, exclui impactos caracter�sticos de cada m�s. Ele afirmou ainda que o volume de vendas em patamar est�vel de novembro para dezembro n�o pode ser interpretado como uma "inflex�o" na curva de crescimento do volume de vendas no com�rcio varejista. "Este resultado de zero n�o sinaliza necessariamente uma queda futura no volume de vendas do com�rcio", frisou. "Foi um resultado pontual."

No entanto, ele admitiu que, na compara��o semestral, o volume de vendas do com�rcio varejista diminuiu o ritmo de crescimento nos �ltimos meses de 2010. No primeiro semestre de 2010, o volume de vendas do com�rcio cresceu 11,5% ante igual semestre em 2009. J� no segundo semestre de 2010 o volume de vendas subiu menos, com alta de 10,4% ante igual semestre de 2009.


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