O governo s� vai enviar a proposta de reajuste da tabela de Imposto de Renda ao Congresso Nacional depois que o valor do sal�rio m�nimo de 2011 estiver aprovado no Senado.
De acordo com o ministro de Rela��es Institucionais, Luiz S�rgio, t�o logo o governo aprove o valor de R$ 545 para o m�nimo, no Senado, a proposta de reajuste em 4,5% da tabela ser� enviada.
A corre��o de 4,5% na tabela representa, por ano, uma ren�ncia fiscal de R$ 2,2 bilh�es. Em quatro anos de mandato, o governo abriria m�o de quase R$ 9 bilh�es.
“O governo est� defendendo um acordo com o movimento sindical, com as centrais sindicais. Esse acordo fala em reajuste do sal�rio m�nimo, mas tamb�m fala em reajustar a tabela do imposto de renda. Superada a fase do sal�rio m�nimo, n�s iremos analisar e a predisposi��o do governo que expressa a coer�ncia que teve em rela��o ao sal�rio m�nimo � tamb�m de reajustar a tabela do imposto de renda”, disse o ministro.
Na �ltima quarta-feira a C�mara dos Deputados aprovou a proposta do governo de R$ 545 que segue para aprecia��o do Senado. Os governistas esperam que a vota��o ocorra na pr�xima quarta-feira. Antes, o ministro da Fazenda, Guido Mantega dever� fazer o mesmo que fez na C�mara. Explicar em audi�ncia p�blica as motiva��es do governo.
O valor defendido pelo governo acabou prevalecendo devido a rejei��o das duas outras alternativas. A emenda apresentada pelo PSDB, que previa um m�nimo de R$ 600 foi rejeitada por 376 votos a 106 e 7 absten��es. J� a proposta defendida pelas centrais e pelo DEM de R$ 560, recebeu 361 votos contr�rios e 120 votos favor�veis, al�m de 11 absten��es. O placar indica que houve algumas dissid�ncias em partidos da base do governo, inclusive no PT. A base aliada conta com 380 deputados.
O ministro Luiz S�rgio acompanhou a vota��o ao lado da presidenta Dilma Rousseff no Pal�cio do Planalto. Segundo ele, Dilma comemorou o resultado. “Ela ficou contente, alegre, satisfeita com a base”.
Luiz S�rgio evitou falar de puni��o para os deputados da base que votaram contra a proposta do governo. "Essa � uma quest�o que as bancadas t�m que debater. Cabe a cada bancada decidir que provid�ncias tomar”.
Ele desmentiu a ideia de que a cabe�a do ministro do Trabalho Carlos Lupi, pudesse ser demitido devido a posi��o de seu partido, o PDT, de liberar os deputados para votarem de acordo com sua consci�ncia.
“A cabe�a de Lupi nunca esteve a pr�mio. A maior parte da bancada do PDT votou com o governo. Nossas palavras hoje s�o s� de agradecimento”, disse o ministro.