Pelo sexto ano seguido, as micro e pequenas empresas do pa�s conseguiram elevar a taxa de quita��o dos d�bitos na compara��o com janeiro dos anos anteriores. O �ndice de pagamentos feitos � vista ou com um atraso m�ximo de sete dias atingiu 94,7%, superior ao registrado em igual m�s do ano passado quando havia alcan�ado 93,8%, e a todas as taxas medidas desde 2006.
O levantamento feito pela empresa de consultoria Serasa Experian, no entanto, mostra que em rela��o a dezembro, o setor diminuiu o f�lego de caixa. No �ltimo m�s de 2010, a taxa tinha sido de 95,4%. A queda no n�vel de capital de giro das empresas entre dezembro e janeiro � visto como “normal” pelos economistas da Serasa que justificam o fen�meno como efeito da redu��o sazonal de atividade.
Eles alertam, entretanto, que as micro e pequenas empresas, principalmente do setor industrial, est�o com mais dificuldade de honrar os pagamentos em rela��o a dezembro por causa da maior concorr�ncia com os importados. “O menor n�vel de pontualidade do setor industrial � reflexo das dificuldades que a valoriza��o cambial vem acarretando ao setor em termos de perda de competitividade.”
Na ind�stria, o �ndice alcan�ou 93,3%. J� no com�rcio, a taxa foi 95,3% e nos servi�os, 94%. O valor m�dio dos pagamentos em janeiro foi 2,7% inferior ao de dezembro o equivalente a R$ 1.596,70. Por�m, na compara��o com janeiro do ano passado, houve eleva��o de 6,8%.
Na an�lise dos economistas, esta alta mostra que o setor ainda n�o sentiu o impacto das medidas de “aperto monet�rio”, adotadas no final do ano passado. Entre as a��es tomadas com o objetivo de conter a press�o inflacion�ria, est� o aumento do dep�sito compuls�rio – quantia que os bancos s�o obrigados a recolher no Banco Central. A medida reduziu a oferta de cr�dito e retirou de circula��o cerca de R$ 61 bilh�es.
PONTUALIDADE