M�dicos que atendem por planos de sa�de pretendem parar os atendimentos de rotina e as cirurgias eletivas (agendadas) no dia 7 de abril. A categoria reivindica reajuste dos honor�rios pagos pelas operadoras e contratos com previs�o de aumentos peri�dicos.
A data do protesto foi acertada no dia 18 de fevereiro pela Federa��o Nacional dos M�dicos (Fenam), Associa��o M�dica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A manifesta��o ocorrer� no Dia Mundial da Sa�de e dever� durar 24 horas.
Segundo entidades m�dicas, um profissional recebe, em m�dia, de R$ 35 a R$ 45 por consulta, e o custo operacional estimado � de R$ 20. A categoria defende o valor de R$ 100 por consulta, conforme o presidente da Fenam, Cid Carvalhaes. “O motivo do protesto � a falta de condi��es de trabalho”, afirmou.
O reajuste proposto tem como base a Classifica��o Brasileira Hierarquizada de Procedimentos M�dicos (CBHPM), tabela de mercado com valores de honor�rios, elaborada pela entidades m�dicas.
“Muitos m�dicos n�o querem mais atender por planos de sa�de. N�o se sentem motivados a assumir os riscos de uma cirurgia, por exemplo”, disse Florisval Mein�o, coordenador da Comiss�o de Consolida��o e Defesa da CBHPM, da Associa��o M�dica Brasileira. Segundo o Mein�o, o reajuste dos honor�rios concedido por alguns planos de sa�de foi 40% inferior � infla��o acumulada nos �ltimos anos.
Relacionamento
Quanto � paralisa��o, a Federa��o Nacional de Sa�de Suplementar (FenaSa�de), representante das operadoras de planos de sa�de, disse que tem buscado aprimorar o relacionamento com os m�dicos. “A FenaSa�de informa e esclarece que suas associadas buscam constantemente aperfei�oar o relacionamento com os m�dicos, inclusive apresentando propostas concretas nos f�runs de debates”, afirmou, em nota. Estima-se que 60% dos m�dicos do pa�s, mais de 150 mil, prestam servi�os por meio de planos de sa�de.